Uma igreja primitiva a serviço de Jesus Cristo,



no aperfeiçoamento dos santos, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.





CONTATO

E-mail: ivecri@gmail.com
Correspondência: Caixa Postal 45 - CEP 11.750-000 - Peruíbe - SP - Brasil

Apresentação

Este Blog é dedicado à missão de trabalhar pela restauração da Igreja originalmente concebida por Jesus Cristo, através do despertar de uma verdadeira consciência cristã em todos aqueles que, independentemente de suas denominações, busquem o ideal da simplicidade que há em Cristo, libertando-se da religiosidade e das doutrinas originadas de idéias e tradições humanas, que acabaram gerando uma falsa ortodoxia.

Nossa missão essencial é a recuperação do modelo original da igreja primitiva, ainda anterior à Assembléia de Jerusalém, e também o anúncio do Evangelho do Reino.

Começamos a transmissão dessa mensagem através dos nossos "Boletins Verdade de Cristo", enviados por Email a grupos de leitores em todo o mundo, e agora Deus nos orientou a criarmos este Blog, com a mesma finalidade e missão, onde os internautas poderão encontrar também os boletins já emitidos até hoje.





QUEM SOMOS NÓS

Somos uma congregação cristã que se enquadra no modelo de igreja orgânica, sendo identificada como IGREJA VERDADE DE CRISTO, apenas como uma forma de identificar claramente a nossa congregação, e que - desde sua fundação - se identifica como uma igreja de discípulos.

CONCEITUANDO A IGREJA

Mas o que é a igreja? Que pessoas a constituem e com qual propósito? E oque Paulo apóstolo quer dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"? Para podermos responder plenamente a todas essas perguntas, precisamos – de início – compreender três coisas fundamentais:

  • Em primeiro lugar, é importante esclarecer-se que a palavra “igreja” vem da palavra grega ekklesia. Ao ser usada como uma expressão quotidiana do mundo, ekklesiaera usada para designar uma assembléia ou reunião qualquer de pessoas com as mais diversas finalidades, porém, ao ser usada no grego koiné dos textos do Novo Testamento (NT) essa palavra ganha um sentido mais específico, que é a assembléia ou reunião dos crentes em Jesus Cristo, que o aceitaram como Único Senhor e Salvador e que seguem a Sua Doutrina e que praticam os Seus mandamentos e ordenanças para a Igreja, tal qual especificados nos Evangelhos;
  • Em segundo lugar – e certamente isso é algo mais complexo e misterioso - precisamos compreender que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo é, ao mesmo tempo, um ser espiritual - inteiramente novo e tremendo - pessoalmente criado por Deus a partir de Jesus Cristo e também é a assembléia de crentes acima já qualificada. Ou seja:
    • Como um ser espiritual a Igreja é a Noiva do Cordeiro, a Nova Eva criada por Deus a partir do Novo Adão que é Jesus Cristo para que – assim como a primeira – seja sua auxiliadora. Essa “Nova Eva” espiritual é representada,no Livro do Apocalipse (Ap 12) pela visão da ”Mulher Gloriosa” apresentada ao apóstolo João e foi criada por Deus a partir da água e do sangue que saem do lado de Jesus no momento de sua crucificação (representando dois de seus 3 ministérios) assim como a “antiga Eva” foi criada por Deus a partir de um osso retirado do lado do primeiro Adão. Assim como o antigo Adão recebe vida a partir do “sopro de Deus”, também a Igreja recebe vida a partir do “sopro do Cristo ressurgido”como se lê no Evangelho de João, em Jo 20:22. Isso é um mistério, mas assim é, tal como explica e descreve Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:22-33);
    • Como uma assembléia, é a reunião – ou comunidade espiritual - de todos os crentes cristãos e verdadeiramente salvos, de todos os tempos, a saber: passado, presente e futuro. Esta é uma das melhores formas de se conceituar a Igreja como “universal assembléia” tal como aceita pela maioria dos teólogos, e que pode ser observada por exemplo em Grudem, Wayne – “Teologia Sistemática” (44, A, 1). Essa “Universal Assembléia Espiritual” é representada fisicamente na terra por “instâncias”, também conhecidas como “igrejas locais”, que são as diversas denominações hoje existentes, fundadas por homens, com a finalidade de cumprir a missão da Igreja, através dos ministérios a ela delegados por Cristo. Com respeito a esses ministérios é feita uma exposição detalhada mais à frente.
  • Finalmente, em terceiro lugar, é preciso entender profundamente o contexto social e histórico da época em que a igreja primitiva local surgiu, e como o cruzamento das culturas hebraica e helênica se associou a idéias, objetivos pessoais e conceitos dos primeiros bispos da igreja e de governantes ambiciosos, para ir – pouco a pouco – adulterando o modelo originalmente concebido por Jesus Cristo e – como resultado dessas alterações – dando lugar a uma outra instituição, hoje erroneamente conhecida como “igreja”, mas que – na realidade – é um conjunto de doutrinas (ortodoxia) adotado por distintas instituições dos vários ramos da “igreja local” hoje existentes. Dois eventos merecem destaque nessa série de mudanças, porque foram os responsáveis pelas maiores alterações:
    • Por responsabilidade do Bispo Tiago, da Igreja de Jerusalém, o Concílio de Jerusalém, retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), lembrando que não temos hoje uma ideia precisa de tudo quanto foi abolido da doutrina original além das questões sobre a circuncisão e outras associadas ao rito judaico, visto que o texto do Livro de Atos é muito genérico e perigosamente abrangente:

“Na verdade, pareceu bem ao espírito santo e a nósnão vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá”.(At 15: 28-29)

Tudo mais que foi transmitido por Paulo, Silas, Barnabé e Judas aos Bispos da Igreja de Antioquia é desconhecido, porém logo depois desapareceria a Igreja de Jerusalém e ali, em Antioquia, viria a florescer o cristianismo religioso que hoje conhecemos, com liturgia de culto, hierarquias sacerdotais, edifícios especialmente dedicados à função de templos cristãos, púlpitos, altares e vestimentas sacerdotais, além de tudo aquilo que hoje conhecemos como ortodoxia. Lembramos que foi de Antioquia que partiram missões destinadas às principais comunidades cristãs da Antiguidade, buscando impor a essas comunidades o modelo de igreja ali praticado e abolindo o modelo original anterior: um prejuízo incalculável que viria a ser aumentado ainda mais no século IV;

    • Por responsabilidade do imperador romano Constantino, o Concílio de Nicéia, realizado em 325 d.C., onde, por conta de se discutir a questão ariana e algumas outras questões menores como a data da Páscoa e outras, muitas outras alterações foram introduzidas nas reuniões preliminares (não documentadas) celebradas entre os teólogos de Constantino e os bispos representantes das igrejas. Por ação de Constantino foi definido o modelo seguido pela Igreja de Roma e pela Igreja de Constantinopla, corrompendo ainda mais o que já havia sido deturpado pelo modelo de Antioquia. A religião cristã tinha um papel fundamental para a manutenção da unidade do império. A unificação de crenças, costumes e ritos - cristãos e pagãos - garantia certa coesão entre as diferentes partes do império, e a hierarquia sacerdotal legitimava o poder do imperador. Por sua vez, a figura do imperador era fundamental para a unidade da própria Igreja. O combate às heresias, que eram as idéias contrárias à doutrina oficial da Igreja (Ortodoxia) e a eventuais ritos diferentes daqueles adotados e aprovados pela hierarquia eclesiástica reforçava a união Estado-Igreja. O Estado precisava da unidade doutrinária do credo cristão, e a Igreja necessitava da interferência do imperador na resolução dos problemas doutrinais, resultando numa simbiose extremamente poderosa.

Esse status vigente deveria – e poderia - ter sido integralmente quebrado pela Reforma Protestante, mas infelizmente isso não aconteceu e boa parte desse modelo da ortodoxia foi adotado também por Lutero e Calvino e assim perdura até os dias de hoje como um establishmentreligioso eclesiástico, que transcende até mesmo o abismo doutrinário que separa o mundo católico do mundo reformado, compondo um conjunto doutrinário comum, fora do qual tudo é indistintamente rotulado como “heresia”, como “heterodoxia” e até mesmo como “vento de doutrina”.

Alguns defensores mais exaltados da ortodoxia vigente ousam declarar que tais mudanças foram benéficas e precisariam acontecer porque a Igreja precisava se modernizar e acompanhar a modernização da sociedade, ao que nós respondemos que a Igreja foi criada por Cristo, e que Cristo é o mesmo ontem, hoje e para todo o sempre!

IGREJA DOS DISCÍPULOS E IGREJA DA MULTIDÃO

Ao lermos com atenção os evangelhos, é fácil perceber que o Senhor Jesus Cristo criou – na verdade - dois modelos de assembléia (ekklesia) local, ambos parte da mesma universal igreja espiritual, a saber: uma assembléia para congregar a multidão e uma assembléia destinada a congregar os discípulos de Cristo. Essa distinção fica muito bem clara nos evangelhos, quando lemos que o Senhor era sempre acompanhado de dois grupos: a multidão que era de mais ou menos 5000 pessoas, e os discípulos, que eram cerca de 120.

A multidão seguia Cristo em busca do perdão dos pecados e justificação diante de Deus, da cura das enfermidades, da expulsão de demônios e da satisfação das suas necessidades mais imediatas, onde a mais freqüente era a fome: isso é Evangelho da Graça (Atos 20:24).

Já os discípulos buscavam estar com Cristo por amor a Ele (Jo 21:15-17), para estar junto dEle, para servi-Loe buscarem a verdadeira libertação, que só vem através do conhecimento da verdade (Jo 8:31-32): isso é parte do Evangelho do Reino: o verdadeiro evangelho que Cristo ensinava (Mt 4:23, 9:35, 24:14) e do qual conhecemos uma pequena parte na forma de parábolas e de todos os discursos do Senhor Jesus Cristo nos quais Ele começava dizendo: "O Reino dos Céus é semelhante a" e também no assim chamado Sermão da Montanha e que ocupa os capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus e de partes do Evangelho de João, notadamente João 3 e João 4.

Uma diferença notável entre ambas as congregações é o seu testemunho sobre Jesus de Nazaré. Essa diferença aparece, de forma gritante, no diálogo entre o Senhor e seus discípulos, retratado em Mateus 16: 13-18, e persiste ainda até hoje quando observamos as atitudes e os testemunhos da maioria dos freqüentadores das grandes igrejas da multidão, que congregam até mais de 5.000 pessoas numa única reunião. É freqüente observar-se as pessoas buscarem essa ou aquela denominação porque o bispo, apóstolo ou pastor é “milagreiro” e “ora forte”, pessoas que não buscam firmar sua base espiritual na rocha firme da Palavra do Senhor e que acabam aceitando muitas vezes verdadeiras heresias, simplesmente porque o líder da denominação assim o disse, sem base bíblica, sem comprovação pelo exame das Escrituras.

Não somos uma igreja local cujo perfil seja reunir grandes multidões, porém buscamos congregar discípulos e discípulas de Cristo, crentes fortalecidos na fé, que efetivamente busquem o alimento sólido do Evangelho do Reino e que não mais se contentem apenas com o leite da doutrina elementar (Evangelho da Graça) pregada à multidão, tal como é mencionado na Carta aos Hebreus (Hb 5:12-13). O verdadeiro discípulo é aquele que já crê de todo o coração em Jesus Cristo, já sabe que Jesus o ama, já busca crescer em santidade e busca sempre confessar os seus pecados – com o coração arrependido – a cada vez que peca.Mas o discípulo sabe que isso não basta, pois o verdadeiro discípulo é aquele que crê e pratica todas essas coisas, mas que agora ainda quer saber como encher-se do Espírito Santo – conforme Ef 5:18-21 – até atingir a plenitude (pleroma), quer saber como estar em Cristo e efetivamente tornar-se um com o Senhor, quer saber enfim como atingir a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus e a estatura de varão e varoa perfeitos em Cristo (Ef 4:13). O discípulo é aquele que já sabe que sua SALVAÇÃO PRECISA SER DESENVOLVIDA com temor e tremor ( Fi 2:12) e que não é simplesmente através de uma oração que tenha feito no momento em que se tornou cristão, ou ainda através da simples freqüência aos cultos dominicais e da observação de usos e costumes que irá conseguir esse desenvolvimento espiritual.

É conclusão nossa – após longo período de pesquisa da História da Igreja e dos textos do Novo Testamento, que a verdadeira e pura igreja dos discípulos deixou de existir – de uma forma autônoma - logo nos primeiros séculos da história eclesiástica; e isso por uma ação de bispos da igreja da multidão, que se valeu de sua expressiva maioria numérica, para exercer poder e legislar sobre as demais igrejas, o que já vemos acontecer no Concílio de Jerusalém retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), onde – por decisão do bispo de Jerusalém (Tiago, irmão do Senhor e não apóstolo) a Doutrina de Cristo cedeu lugar à Doutrina dos Apóstolos e piorando ainda mais depois, por obra do imperador Constantino, em 325 DC após as decisões do Concílio de Nicéia, instituindo um conjunto de doutrinas e costumes básicos, que passou a ser conhecido como ORTODOXIA e que – infelizmente - tem sido o padrão doutrinário seguido até os dias de hoje por todas as denominações, sejam elas católica, ortodoxa, protestante luterana, batista, evangélica e neo evangélicas. Todas elas, sem exceção e apesar de certas diferenças entre umas e outras, seguem exatamente o mesmo padrão geral deixado por Constantino, padrão esse que ele chamava de “Igreja do Salvador” e que se tornou, por assim dizer, o modelo de ortodoxia a ser seguido, sendo que qualquer tentativa de repudiá-lo e voltar ao modelo original sempre foi classificada como “heresia”. Na realidade essas características acabaram infelizmente sobrevivendo nas igrejas reformadas porque a Reforma de Lutero foi muito fraca, tão fraca que - alguns anos depois - muitos dos expoentes da Reforma já clamavam por uma “reforma da reforma” e originaram movimentos paralelos tais como o Quietismo, o Pietismo e outras correntes eclesiásticas, como o Metodismo de John Wesley, fortemente influenciado pela Igreja dos Irmãos Morávios, por exemplo.

Muitos que – desde o início – não aceitaram esse suposto “modelo ortodoxo” e suas novas doutrinas, buscaram manter preservada a igreja original de Cristo através do refúgio no deserto, ou ainda do isolamento (como os anabatistas por exemplo), mas foram todos alcançados pelo "rolo compressor" da falsa ortodoxia, até hoje vigente, e foram extintos.

Na realidade, tudo o que sobrou nos dias de hoje, como um mero “vestígio” remanescente da igreja dos discípulos, é a assim chamada divisão interna na organização eclesiástica em um nível sacerdotal (padres, pastores, bispos, diáconos, obreiros, presbíteros, anciãos, etc.) e um nível laico (leigos, ovelhas, etc.); divisão essa que podemos observar hoje em qualquer denominação cristã como uma mera “sombra” do passado.

UMA IGREJA ORGÂNICA

Posteriormente, concluímos ainda que, além de buscarmos resgatar a igreja dos discípulos, haveria ainda a necessidade de se resgatar todo o modelo original da igreja autentica idealizada por Jesus Cristo, a saber:

ü Uma igreja que não acumula riquezas, pois tudo quanto recebe em dízimos e ofertas deve ser direcionado aos pobres e vítimas da exclusão social, sob a forma de distribuição de alimentos e cestas básicas, roupas e demais ações claramente identificadas pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho de Mateus (Mt 25:31-46);

ü Uma igreja itinerante, sem templos, porque o verdadeiro templo espiritual hoje está dentro da cada um de nós e porque Jesus Cristo não mandou os discípulos alugarem ou comprarem prédios e colocarem placas nas portas, mas mandou que as reuniões fossem feitas de forma simples, nas próprias casas das famílias, nas praças e nos bosques (Jo 4: 21-24; Lc 9: 57-62, 10: 1-11);

ü Uma igreja onde pastor não usa púlpito e nem veste obrigatoriamente terno e gravata, pois Nosso Senhor Jesus Cristo não usava as roupas finas dos sacerdotes fariseus e nem mandou que seus discípulos usassem qualquer tipo de traje especial para pregarem o Evangelho do Reino. Aliás, pelo contrário: O Filho de Deus, a Luz Eterna que veio ao mundo para nos salvar, usava uma túnica simples de linho e muitas vezes caminhava descalço pelas estradas poeirentas de Israel. A pesquisa da evolução dos costumes eclesiásticos mostrou que o terno e a gravata são uma ostentação oriunda da evolução da batina dos padres e depois das túnicas negras dos reverendos luteranos, calvinistas e metodistas: tudo religiosidade pura e sem sentido algum para Deus (Lc 9:13).

Por esses motivos, hoje nos identificamos também como umaigreja orgânica, uma igreja local que não dispõe de um local específico que seja usado como templo e que faz as suas reuniões nas casas das famílias, na praia, nos jardins, nas praças e nas associações.

A esse propósito lembramos que o modelo de igreja orgânica não pode ser confundida com os chamados Grupos Familiares hoje existentes em quase todas as formas de igrejas locais e nem tampouco com as Células das igrejas locais com Visão Celular, visto que todas essas ainda mantêm pelo menos um Templo físico e adotam praticamente toda a tradição do modelo da ortodoxia, incluindo pastores que obrigatoriamente precisam usar gravata, púlpito, etc.

IGREJA DE AMOR ÁGAPE

Somos uma Igreja que, através da proclamação do Evangelho, procura dar testemunho do nome de Jesus Cristo ao mundo – conforme o comissionamento registrado no Evangelho de Marcos (Capítulo 8, Versículo 29) e, por intermédio desse anúncio, exercer o amor, em primeiro lugar através do serviço a Deus, nas 3 pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo -, depois aos crentes – através de ministérios que os conduzam à santificação e à transformação em novas criaturas – e finalmente ao mundo, por intermédio do exercício do amor ao próximo, do chamado e do ministério da reconciliação com Deus, exercidos em Casas de Apoio de nossa fundação, em visitas a hospitais e presídios, em viagens missionárias a localidades remotas e carentes, em mensagens veiculadas através da Internet em e-mails e através de nosso site, de publicações e ainda através de programação televisiva ou de rádio, bem como através de reuniões – como igreja orgânica – celebradas em casas de famílias, em associações, em praias, parques e bosques, ou ainda qualquer outro local onde seja possível nos reunirmos em nome de Jesus Cristo.

Como igreja local, somos um grupo de crentes em Jesus Cristo que concordam em buscar e exercer juntos os ideais da verdadeira igreja original fundada por Cristo: sem acumular riquezas porque distribui e aplica em obras assistências todo o que recebe em dízimos e ofertas, simples e totalmente isenta de vínculos com os modelos eclesiásticos que foram sendo posteriormente instituídos pelos homens. Uma igreja local comprometida apenas com a missão de levar a pregação do evangelho pleno e integral ao mundo – incluindo o Evangelho da Graça e o Evangelho do Reino – e com o exercício do amor ágape ao próximo, conforme as regras do Evangelho (Mateus 25:31-46).

Como igreja espiritual, somos parte da Noiva do Cordeiro como uma instância local desta – conforme Carta aos Efésios, Capítulo 5, Versículos 24 e 25 e Livro do Apocalipse, Capítulo 21, Versículo 9, composta de todos os cristãos verdadeiros, de todos os lugares e de todos os tempos – passado, presente e futuro – que será arrebatada no final dos tempos, conforme registrado no Evangelho de Mateus (Capítulo 24, Versículo 31) e, por sermos parte do Corpo – que é a Comunhão dos santos -, somos parte da universal assembléia, conforme Carta aos Hebreus, Capítulo 12, Versículo 22.

NOSSA MISSÃO

  1. Como Igreja

Como Igreja que somos, temos missão com Deus, com os crentes e com o mundo.

Nossa missão com Deus é tripla, pois destina-se às 3 pessoas que compõem a Santíssima Trindade: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo:

  • Missão com Deus Pai: é cumprida através do correto exercício dos ministérios delegados por Jesus Cristo à sua Igreja, conduzindo os crentes à sua justificação diante do Pai – exclusivamente pela fé em Jesus Cristo – e conseqüentemente à reconciliação com Deus (Rm 5:11; 2 Co 5:18-19) e, uma vez reconciliados, conduzindo-os a adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4:23-24);
  • Missão com Jesus Cristo: porém somente pode adorar em verdade aquele que conhece a verdade e só conhece a verdade aquele que se torna discípulo de Cristo (Jo 8:31-32), sendo assim essa é a primeira missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Filho: fazer discípulos, conforme Seu expresso mandamento à Igreja (Mt 28:19). Além disso, a Igreja é a Noiva de Cristo e, como tal, deve amá-Lo com o verdadeiro amor ágape, tal como Ele assim mesmo nos ama (Jo 21:15; Ef 5:24-25). O verdadeiro amor ágape, porém, só pode ser desenvolvido naquele discípulo que busca os dons espirituais mais excelentes (1 Co 13), o que conduz ao ministério do espírito;
  • Missão com o Espírito Santo: ninguém poderá adorar a Deus em espírito, ou amar a Jesus Cristo com o verdadeiro amor ágape, sem a plenitude do Espírito Santo, sendo assim é missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Espírito Santo levar os discípulos a buscarem a plenitude (pleroma) do Espírito Santo, conforme a regra exposta pelo apóstolo Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:18-21), através de práticas específicas com essa finalidade;

Nossa missão com os crentes é a de conduzi-los durante as 3 fases de seu ciclo de amadurecimento espiritual:

  1. reconciliação através do sangue de Cristo (2 Co 5:18),
  2. santificação através da Palavra de Cristo(Jo 15:3) e
  3. transformação por intermédio da plenitude do Espírito Santo (2 Co 3:18).

Para tanto, da mesma forma que na igreja primitiva original, mantemos 3 distintos ministérios, cada qual especificamente destinado a tratar com uma das 3 fases acima descritas, a saber: Ministério do Sangue, Ministério da Água e Ministério do Espírito, conforme ensina o apóstolo João em 1 Jo 5:6.

Finalmente, a missão da Igreja Verdade de Cristo, com relação ao mundo, é a de efetuar o chamado; é fazer o anúncio da Boa Nova, de todas as formas ao nosso alcance, usando – na medida do possível – os veículos de comunicação visual, escrita e falada, para que todos aqueles que ainda não tiveram uma experiência viva e pessoal com Jesus Cristo possam ter essa oportunidade e assim poderem optar pela vida eterna, no convívio dos eleitos e na presença de Deus, para todo o sempre.

GERANDO OVELHAS

Além disso, buscamos ainda cumprir, com relação a todos quantos necessitarem e estiverem ao nosso alcance e dentro de nossas capacidades, as ordenanças de Cristo para o exercício do amor (agapô) ao próximo, tal como Ele mesmo ditou no Evangelho de Mateus (Mt 25: 31-46). Entre as principais formas de se exercer esse amor, figura o nosso projeto MISSÃO ÁGAPE, que atua na área missionária, evangelizando através do ciberespaço e na cooperação com outras obras missionárias, obras de assistência social e de recuperação de dependentes químicos.

  1. Como instância local da Igreja espiritual de Jesus Cristo (Noiva do Cordeiro)

Como uma instância local da própria Igreja espiritual universal, temos uma missão com relação à própria Igreja, a qual consiste em divulgar – no meio eclesiástico – o modelo hoje por nós praticado, com o objetivo de despertar, no povo de Deus, a motivação para reverem os seus conceitos e buscarem a simplicidade de Cristo e o retorno ao modelo original da Igreja.

Estamos de braços abertos para acolher como congregados todos os que se sentirem motivados, pelo Espírito Santo, a estarem conosco como comunidade de discípulos, porém não é nossa intenção fazer com que as pessoas mudem de congregação ou de denominação, mas sim despertar no povo de Deus uma real e verdadeira consciência cristã e de busca pela maturidade espiritual. Aos líderes denominacionais e ministros do evangelho, buscamos conduzi-los a um despertar que os motive a reverem seus próprios modelos hoje praticados, buscando torná-los mais adequados ao exercício do ministério tal como orientado por Paulo, na Carta aos Efésios:

Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.

(Ef 4: 10-15)

quarta-feira, 3 de maio de 2017


AS DUAS IGREJAS


Pr. David C. Spadaro
Igreja Verdade de Cristo

INTRODUÇÃO

Igreja é uma palavra originada do idioma grego (ekklesia), e também usada no latim (ecclesia), cujo significado é “assembléia”.
Essa palavra de origem grega foi inicialmente usada pelos autores da Septuaginta – que é o nome dado à versão grega da Bíblia Hebraica, contendo o Antigo Testamento – para traduzir a expressão hebraica “q(e)hal Yahveh” que era usada, entre os judeus, para se referir à congregação de Moisés reunida no deserto ou, literalmente, a “assembléia de Deus”, nome esse que, aliás, acabou sendo adotado pela denominação evangélica pentecostal tão conhecida de todos nós.
É esse termo – igreja do Senhor - que vemos, por exemplo, Jerônimo empregar na Vulgata Latina, sob a forma ecclesiam Domini, e que João Ferreira de Almeida preferiu traduzir como “assembléia do Senhor” (ver por exemplo Dt 23:1-3).
Nosso Senhor Jesus Cristo manteve o uso da mesma palavra – ekklesia – para designar a assembléia dos cristãos ou, literalmente falando, a “assembléia de Cristo” e, é nesse sentido, que O vemos referir-se à igreja em Mt 16:18 e Mt 18:17.
O que vamos estar mostrando, a seguir, é que a “assembléia de Cristo” foi planejada pelo Senhor como uma estrutura organizada em duas congregações: os discípulos e a multidão.

OS DOIS ASPECTOS DA ASSEMBLÉIA DE CRISTO

Na época em que Nosso Senhor Jesus Cristo caminhava pela terra e falava pessoalmente às multidões, a Igreja ainda não existia como tal, o que efetivamente só viria a acontecer depois da plenitude do Espírito Santo, no evento de Pentecostes registrado no Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2). Entretanto, podemos observar na leitura dos Evangelhos, notadamente em Mateus, que o Senhor estabeleceu um criterioso planejamento - muito bem definido - para a sua Igreja e que o modelo a ser obedecido deveria basear-se na proto-igreja que se configurava naquele momento, notadamente nas instruções que o Senhor ditava aos seus discípulos e na organização e na distribuição das pessoas que seguiam Jesus.
Ao lermos com bastante atenção os Evangelhos, fica bem claro que a Igreja foi originalmente modelada por Jesus Cristo sob a forma de duas congregações muito bem caracterizadas e perfeitamente diferenciadas entre si pelo conhecimento espiritual associado aos integrantes de cada uma delas e também pelos seus propósitos intrínsecos.
Essa organização da Igreja em dois níveis, ou camadas, fica bem clara quando lemos o que o Evangelho de Mateus nos reporta sobre o recurso das parábolas, tão empregado pelo Senhor quando falava às multidões. Vejamos o que diz sobre isso o Capítulo 13 do Evangelho de Mateus:
Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas?
Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.
(Mt 13:1-11)

É clara a distinção que o Senhor Jesus Cristo faz aqui entre o nível da multidão e o nível dos discípulos: só não enxergam essa estrutura planejada pessoalmente por Cristo aqueles que não querem enxergá-la por conveniência, aqueles que ao longo da História da Igreja, e hoje ainda mais do que nunca, da mesma forma como o astuto mago Simão (Leia Atos 8) no passado, preferem enxergar as igrejas locais como uma rendosa indústria, aqueles que têm todo o interesse em manter uma multidão ignorante e totalmente dependente dos ministros, uma multidão que permanece limitada a uma experiência superficial e mística com Cristo, uma experiência que, freqüentemente se limita à cura de enfermidades, à expulsão de demônios e à restauração financeira, coisas essas que – embora façam parte de nossa vida cristã como uma conseqüência da nossa fé (Ver Mt 10:8) – quase nada têm a ver com o verdadeiro propósito da Igreja, conforme a sombria advertência do Senhor Jesus Cristo em Mt 7:22-23.
O nível da multidão, na Igreja, corresponde ao nível do amor incondicional de Deus para com os homens: Deus é amor. É Jesus Cristo se manifestando positivamente (Veja Mt 9:35) a uma numerosa multidão que O procurava e seguia apenas para buscar satisfazer as suas necessidades mais imediatas no nível físico do corpo (Veja Jo 6:2). Até os dias de hoje - infelizmente - a maioria dos crentes ainda busca Cristo pela dor, pela fome e pela necessidade e não por amor e pela sede da Palavra Viva que nos sacia para sempre, conforme Nosso Senhor nos promete em Jo 4:14.
O nível dos discípulos é o daqueles que fazem coro à mulher samaritana à beira do poço de Jacó logo a seguir em Jo 4:15: “Senhor, dá-me de beber dessa água viva para que eu jamais volte a ter sede!
A Igreja foi originalmente criada com esses dois níveis: a igreja da multidão e a igreja dos discípulos e permaneceram ativos até os devastadores efeitos da ação de Constantino sobre a Igreja (Concílio de Nicéia - 325 d.C.) começarem a se manifestar na vida e na organização eclesiástica, permanecendo apenas alguns poucos e deturpados vestígios nas ordens monásticas do deserto e em algumas expressões da mística cristã.

Nos escritos do apóstolo Paulo, ativo diretor espiritual na igreja primitiva, vemos freqüentes alusões ao nível dos discípulos, como por exemplo na belíssima admoestação aos discípulos tardios na Carta aos Hebreus (Hb 5:12-13).

O QUE É SER DISCÍPULO?
Existem muitas definições e conceituações para discípulo, porém é o próprio Senhor Jesus Cristo quem nos dá a melhor definição:
a.    Dizia pois Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Jo 8: 31-32)
b.    O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre. (Lucas 6:40)
c.    Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus. (Mateus 5:48)
d.    Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. (João 15:15)
O discípulo é aquele que quer ir muito além da reconciliação com Deus através da fé em Jesus Cristo. O discípulo é aquele que se propõe a santificar-se e efetivamente transformar-se em nova criatura, buscando a perfeição e a libertação através do conhecimento da verdade revelada através dos ensinamentos de Cristo.
A nossa exaustiva pesquisa da história da igreja e das características da proto-igreja, ou igreja primitiva, nos mostrou que os discípulos se diferenciavam da multidão pela constante invocação do Nome do Senhor, pela metódica prática da vigília, ou meditação cristã, e pela Oração do Senhor.
A perfeição e a libertação nos conduzem à uma real e verdadeira transformação em novas criaturas:
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)
Nosso Senhor Jesus Cristo conferiu à Igreja 3 Ministérios: Sangue, Água e Espírito (Leia 1 Jo 5:6-7), o primeiro destinado à nossa Reconciliação com Deus Pai e os dois outros destinados à nossa Santificação e Transformação. Essa é a Visão Triministerial da Igreja.
O discípulo é aquele que busca essa Transformação que conduz à Perfeição.
Jesus Cristo nos faz um convite para segui-Lo em seus próprios passos rumo à perfeição, como Ele mesmo declarou ao jovem que Lhe perguntava como conseguir a vida eterna:
Disse-lhe Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me”. (Mateus 19:21)
e que vemos complementada de forma magistral como uma regra a seguir:
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (Mateus 16:24)
Essa é a Regra do Discipulado, exatamente como foi ditada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a todos que buscam conhecer a verdade e viver como novas criaturas, seres livres e auto-conscientes, homens e mulheres que realmente desfrutem de uma paz interior que lhes permita superar quaisquer problemas com facilidade e efetivamente vencer o mundo.
Isto é ser discípulo.
Você está pronto para deixar a multidão e se tornar um discípulo de Cristo? Sim? Então procure saber mais sobre o nosso ministério e sobre a prática da vigília, que é a meditação cristã.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

A EXPERIÊNCIA COM DEUS
  


Certa vez uma pequena menina foi à praia e viu o mar pela primeira vez.
Ela ficou encantada! O sol, a areia, o azul profundo das águas e o forte rumor das ondas!
Tudo era lindo! Ela corria em direção às águas e quando as ondas batiam em seus pezinhos ela gritava de alegria e corria para longe. Às vezes ela encontrava pequenas conchas na areia e as guardava para si como pequenos tesouros. Finalmente ela encontrou um velho pescador, que remendava a sua rede, então ela se aproximou e disse:
“Oi! Eu conheço o mar. O senhor conhece o mar?”.
O velho homem do mar parou o seu trabalho, olhou profundamente para o horizonte e lembrou-se dos companheiros que perderam suas vidas nas tempestades em alto mar, lembrou-se das muitas horas a fio de pesca sem sucesso, com o sol escaldante a queimar a sua pele. Dias e noites em alto mar, sem água para beber e sem vento para a vela de seu pequeno barquinho. Mas pensou também em como o mar o alimentara e à sua família durante anos a fio. Então olhou a menininha e com sua face marcada pelo sol, pela água salgada e pela experiência disse: “Sim, eu conheço o mar minha criança”.
 Cada ser humano, até mesmo o ateu, tem a sua própria experiência pessoal com Deus, mesmo que nem a reconheça. Alguns são como a pequena menina colhendo pequenas conchas na praia. Outros, como o pescador, se aventuram nas águas profundas do Único Deus Vivo.
O Pai Altíssimo, O Eterno, é um Deus pessoal. Cada um dos patriarcas de Israel teve uma experiência pessoal com Deus. “O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”. Cada um deles teve uma vivência, uma jornada com o Altíssimo, desde Enoque até os santos e profetas.
Vivemos uma época em que as pessoas se satisfazem em apenas ouvir, ler ou ver as experiências de outros: as experiências do pastor Fulano, ler o livro do “apóstolo” Beltrano. Ou ir assistir a um culto onde será dado o testemunho da bispa Sicrana. Vivemos nossa espiritualidade como quem assiste a um filme ou novela. Enquanto o protagonista vive tudo aquilo, simplesmente assistimos de nossas poltronas. Eles se divertem e apenas “assistimos”. Depois levantamos da cadeira e vamos para nosso pequeno mundinho que se divide entre trabalho (para quem ainda o tem), família e igreja aos domingos.
A superficialidade e o rito religioso tomaram o lugar do evangelho profundo, e ao mesmo tempo simples, que o Mestre Yeshua ensinava aos discípulos e não à multidão, conforme Ele mesmo disse em Mateus 13:11.
Existe toda uma infinita dimensão escondida sob a malha de ilusão deste mundo de coisas que são ilusórias e não duram para sempre. Uma dimensão destinada apenas aos que têm a coragem e a determinação de se levantarem de suas poltronas confortáveis e que, como exploradores que percorrem uma terra desconhecida, vão em frente e se lançam numa jornada de espiritualidade da qual jamais sairão sendo os mesmos.
Essa dimensão está dentro de nós e ao nosso redor. O Evangelho apócrifo de Tiago conta que Jesus disse: “Levantem uma pedra e lá estarei”.
Deus é Espírito Onipresente e assim não precisamos buscá-Lo nos templos da religião. Não é necessário irmos às igrejas repletas de riquezas e suntuosidades. Nem mesmo ao distante Tibete ou ao Vaticano. O Pai se faz presente no Lugar Secreto Interior, dentro de cada um de nós, conforme o Mestre Yeshua (Jesus Cristo) nos avisa em Lucas 17:21, e ali espera por nós, pelo nosso chamado. Essa é a lição que o Mestre Yeshua nos ensina em João 4, no diálogo com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó.
Dentro de cada um de nós existe uma luz que vem de Deus, conforme se lê em Mateus 5:14. Quando vibramos nessa luz, então nos conectamos com o Pai, que nos vê em secreto, mediante Jesus Cristo e podemos tocar o intangível e ver o que não pode ser visto pelo homem natural, pois está muito além dos nossos cinco sentidos carnais..
Como vibrar nessa luz?  Por meio da prática da vigília – ou meditação cristã -, da Oração do Senhor e da Invocação do Nome do Senhor. E aí se inicia a jornada do discípulo de Cristo.
 Como você deseja relacionar-se com Ele? De um modo superficial ou verdadeiramente entrando em comunhão com o Pai?
Se a tua busca é pela real e verdadeira comunhão com Deus, por intermédio de Jesus Cristo, na plenitude do Espírito Santo, e não apenas por uma simples vida religiosa, então você chegou ao lugar certo. Fique conosco, acompanhe este ministério, procure participar de nossas reuniões e nossas atividades de disciplina espiritual e caminhe conosco a jornada dos discípulos de Cristo.


Que Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

DECIFRANDO APOCALIPSE 12

O ÚNICO “GRANDE SINAL” REVELADO PELAS ESCRITURAS OCORRERÁ AO FIM DA FESTA DAS TROMBETAS DE 2017 - O SINAL DE APOCALIPSE 12


I – DISSE YESHUA: “OLHAI PARA CIMA E LEVANTAI AS VOSSAS CABEÇAS PORQUE A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA” (LUCAS 21:28)


Yeshua revelou que, ao olharmos para cima, saberemos que nossa redenção está próxima. Eis o texto: 

“Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” (Lucas 21:28)

O Apóstolo Paulo, em sua Carta aos Colossenses, também orientou para que se pensasse nas coisas que são de cima:

Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” (Colossenses 3:2,3)

Afinal, por que Jesus mandou que olhássemos para cima? O que há lá em cima? Ora, em cima  está o céu com o sol, a lua e as constelações de estrelas.


II – “LEVANTAI OS OLHOS E OBSERVAI AS ALTURAS: QUEM CRIOU TUDO ISSO? FOI AQUELE QUE COLOCA EM MARCHA CADA ESTRELA DO SEU INCONTÁVEL EXÉRCITO CELESTIAL, E A TODAS CHAMA PELO NOME” (ISAÍAS 40:26)


Ao olharmos para cima, nas alturas, observaremos um incontável número de estrelas, cada uma das quais o Eterno chama pelo seu respectivo nome. E, sem dúvida, todas as constelações de estrelas o atendem prontamente. É o que revela o livro do profeta Isaías:    

Levantai os olhos e observai as alturas: Quem criou tudo isso? Foi Aquele que coloca em marcha cada estrela do seu incontável exército celestiale a todas chama pelo nome. O seu poder é incalculável; inextinguível a sua força, e, por isso, nenhum desses corpos celestes deixa de atender prontamente.” (Isaías 40:26)

Observamos ainda, na Bíblia, que o Eterno se refere a algumas constelações de estrelas pelos seus respectivos nomes. Por exemplo, quando se dirigiu a Jó para fazê-lo entender seu grande poder, o Eterno se referiu às constelações do Órion, do Sete-estrelo (também conhecida como Plêiades, a qual pertence à constelação de Touro), e da Ursa (há duas constelações com o nome de Ursa: a Ursa Maior e a Ursa Menor, sendo que provavelmente o Eterno se referiu à constelação de Ursa Maior), através de seus respectivos nomes. Eis o texto:

“Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?” (Jó 38:31-33)

Acima, a constelação do Órion a qual o Eterno se referiu quando se dirigiu a Jó em Jó:38:31

Estudiosos apontam que a tradição judaica revela que os patriarcas anteriores ao dilúvio inventaram a astronomia. Observando e imaginando desenhos nas constelações de estrelas, eles inventaram um meio de contar suas histórias e transmiti-las a outras gerações através das constelações. Era um método melhor do que a escrita, pois as estrelas sempre estariam presentes lá no céu. O próprio historiador Flávio Josefo, que viveu na época de Jesus, confirmou este entendimento, revelando que Adão, Sete e Enoque deram nomes às constelações de estrelas existentes:

Adão, Sete e Enoque ... São os inventores deste conhecimento especializado em estrelas e suas ordens e, para que sua visão não fosse perdida seus descendentes fizeram dois pilares de pedra e de tijolos” (Flávio Josefo, Antiguidades, II, 3)

De acordo com as Escrituras, as estrelas foram todas enumeradas por Deus: “Conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome” (Salmos 147:4).

Vale ressaltar que as constelações de estrelas foram criadas por Deus e nomeadas pelo Eterno e pelos seus servos Adão, Sete e Enoque, antes do dilúvio, gerando o conhecimento da astronomia, que é um ramo legítimo da ciência estudado até os dias de hoje. Dentre as muitas constelações nomeadas, as mais conhecidas são as constelações do Zodíaco, que foram criadas e nomeadas por Deus e seus filhos, em sua maioria, com o nome de animais, daí o nome Zodíaco, cujo prefixo “Zoo” está relacionado a animais (daí a palavra Zoológico, etc). Assim, algumas das constelações do Zodíaco foram nomeadas com nomes de animais, tais como peixes, touro, carneiro (áries), caranguejo (câncer), leão, e escorpião.

Apenas para deixar claro, vale lembrar que, depois disso, Satanás criou o engano da astrologia, para tentar distorcer o que Deus criou e nomeou. Logo, a astrologia, ou seja, querer fazer adivinhação sobre o que vai ocorrer no futuro individual de cada um com base nas estrelas é abominação diante de Deus (Isaías 47:12-14). Pois somente o Eterno pode anunciar o que há de acontecer, através da sua Palavra contida nas Escrituras Sagradas:

Eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9,10).

Logo, a astronomia é um ramo legítimo da ciência e que teria sido criada pelos próprios filhos do Eterno na Antiguidade. Por outro lado a astrologia, criada depois por Satanás, se propõe a usar as estrelas para fins malignos de adivinhações e agouros.

Assim, ao anunciar o que vai acontecer, Deus e somente Deus, através das Escrituras Sagradas, poderá se utilizar do sol, da lua e das constelações das estrelas. É o que Ele deixa bem claro no primeiro capítulo da Bíblia:

“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.” (Gênesis 1:14-16)

Assim, os corpos celestes são utilizados pelo Eterno, primeiramente para sinais proféticos, depois para tempos determinados(observe que a palavra hebraica usada para “tempos determinados” em Gênesis 1:14 é “moed”, que é a mesma palavra usada em Levítico 23:2 para se referir às sete “festas do Eterno”), e por fim, os corpos celestes são usados para contagem dos dias e anos.  

As doze constelações do Zodíaco, que foram criadas pelo Eterno, são chamadas de “as estrelas” em Gênesis 37.9 (onze das quais se prostraram diante de José, sendo ele próprio a 12ª estrela). A palavra Zodíaco também quer dizer “graus”, “degraus” ou “passos” que assinalam a passagem do sol pelos céus e que correspondem aos doze meses do ano.

Além das constelações do Zodíaco, há outras constelações, inclusive aquelas a que o Eterno se referiu em Jó 38:31-33: Órion e Ursa.

Acima, a constelação da Ursa Maior a qual o Eterno se referiu quando se dirigiu a Jó em Jó:38:32

Ressalte-se que a Constelação Sete-estrelo corresponde a aglomerado de estrelas, também conhecido como Plêiades, o qual pertence à constelação de Touro. Vale também citar que o Eterno volta a se referir a estas constelações em Amós 5:8:       

Procurai O que faz o Sete-estrelo e o Órion e torna a sombra da noite em manhã, e faz escurecer o dia como a noite, que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor é o seu Nome.” (Amós 5:8)

Acima, envolto por um círculo no alto da figura, está o Sete-estrelo, que é um aglomerado de estrelas pertencente à constelação do Touro, o qual é citado na Escritura de Amós 5:8.


III – O ÚNICO GRANDE SINAL REVELADO PELAS ESCRITURAS: APOCALIPSE 12:1-5


Na Bíblia, o Eterno Deus revela vários sinais proféticos do Gênesis ao Apocalipse, mas há somente um único texto em que o sinal é caracterizado como um “Grande Sinal”. Eis o texto:

E viu-se um GRANDE SINAL no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Apocalipse 12:1-5)

A seguir, vamos examinar cada elemento desta visão.

III.1 A MULHER

Alguns elementos desta visão já foram identificados em sonho por José, um dos filhos de Jacó:

“E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.” (Gênesis 37:9-11)

Assim sendo, no sonho de José, seu pai Jacó era o sol; sua mãe, a lua; e seus onze irmãos, onze estrelas. Ora, desta forma, se conclui que o conjunto de sol, lua e estrelas, no sonho de José, representava o próprio povo de Israel.

Sabemos que, na própria Bíblia, são encontradas as respostas para entendimento das revelações nela contidas. E, neste caso de Apocalipse 12, é o Livro do Gênesis que fornece a explicação para compreensão do Livro do Apocalipse. Desta forma, não restam dúvidas de que a “mulher” de Apocalipse 12 representa Israel, uma vez que, desta visão, participam os mesmos elementos de Gênesis 37, a saber, o sol (Israel), a lua (mulher de Israel) e as doze estrelas (as quais representam os 12 filhos de Israel).

III.2 A SERPENTE

Quanto ao dragão da visão, o próprio texto de Apocalipse 12:9 revela ser Satanás, a antiga serpente:

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Apocalipse 12:9)

III.3 O FILHO

Quanto ao filho gerado por Israel, este é o próprio Messias, Yeshua (Jesus em hebraico), Ele que irá reger todas as nações:

E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Apocalipse 12:5)

Há um ponto a ser explicado neste texto. A palavra “arrebatado” de Apocalipse 12:5 é traduzida a partir da palavra grega “harpazo”, a qual também figura no texto original de 1ª Tessalonicenses 4:17, sendo também traduzida nesse texto pela palavra “arrebatados”. Eis o texto de 1ª Tessalonicenses 4:16-17, que trata do Arrebatamento da Noiva do Cordeiro: 

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:16,17)   

Ocorre que a palavra grega “harpazo” significa “arrancar algo bruscamente e com força”. E sabemos que Yeshua não foi arrancado da Terra com força, nem com violência, ou seja, Ele não foi arrebatado, mas Yeshua ascendeu ao Céu por sua própria vontade e Poder:       

“E, quando dizia isto, vendo-O eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem O recebeu, ocultando-O a seus olhos.
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto Ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.” (Atos 1:9,10)

Com o profeta Elias, foi diferente. Verifica-se, na Bíblia, que Elias não ascendeu ao céu, mas foi arrebatado ao céu num redemoinho, tendo sido bruscamente separado de Eliseu por carro e cavalos de fogo:

“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” (2 Reis 2:11)

Assim, Elias não foi o poder propulsor de sua elevação ao céu, pois houve vários elementos envolvidos: redemoinho, carro de fogo, cavalos de fogo. Logo, Elias foi arrebatado.

Yeshua (Jesus), por sua vez, foi o próprio Poder propulsor de sua elevação ao céu. Logo, Yeshua não foi arrebatado, mas foi ascendido por Ele mesmo ao céu.  

Logo, os termos arrebatamento e ascensão são diferentes. O arrebatamento precisa de um poder externo para provocar a subida; e a ascensão não precisa de um poder externo para provocar a subida, pois o próprio que ascende é quem detém o Poder para se elevar a Si mesmo ao céu. 

Então, como explicar o fato de Apocalipse 12:5 indicar que o Messias foi arrebatado?

A resposta está nas próprias Escrituras. A Bíblia se refere a Yeshua como composto de Cabeça e Corpo. A Cabeça é Ele próprio. E o seu Corpo é a igreja fiel que será arrebatada, a qual é também conhecida como a Noiva do Cordeiro. Em suas cartas aos Coríntios e aos Efésios, o Apóstolo Paulo fala a respeito deste mistério:

“Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e seus membros em particular.” (1 Coríntios 12:27)
“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a Cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do Corpo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Porque somos membros do seu Corpo, da sua Carne, e dos seus Ossos.” (Efésios 5:23,29,30)

Então, podemos perfeitamente entender que a elevação do Messias se dá em dois momentos: primeiramente Ele próprio, a Cabeça, ascendeu ao céu (após sua ressurreição); e depois a sua Noiva, o seu Corpo, será arrebatada ao céu (após a ressurreição dos que morreram em Cristo). É o que o Apóstolo Paulo explica em sua primeira carta aos Coríntios:

“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Coríntios 15:22,23)  

Desta forma, podemos concluir que, quando Apocalipse 12:5 menciona que o Filho será arrebatado, está se referindo ao Corpo do Filho que será arrebatado, ou seja, a Noiva do Cordeiro que, de acordo com as Escrituras, é o próprio Corpo de Yeshua. Então Apocalipse 12:5 se refere ao “harpazo”, ou seja, ao Arrebatamento do Corpo de Cristo, ou seja, da Noiva do Cordeiro.

Assim sendo, conclui-se que a MULHER na visão corresponde a Israel; a SERPENTE corresponde a Satanás; e o FILHO na visão corresponde ao Corpo de Yeshua, ou seja, a Noiva do Cordeiro.


IV – SENDO A TRIBULAÇÃO TRATADA DO CAPÍTULO 6 AO 19 DE APOCALIPSE, DE FORMA SEQUENCIAL, COMO ENTÃO SE EXPLICA QUE O ARREBATAMENTO DA IGREJA ESTARIA SENDO REVELADO ATRAVÉS DO GRANDE SINAL CONTIDO NO CAPÍTULO 12 (NO MEIO DO LIVRO)?


No Livro do Apocalipse, os eventos são apresentados de forma sequencial. Alguns capítulos deixam isto claro, quando se iniciam com a expressão “Depois destas coisas...”, como é o caso dos capítulos 4, 7, 18 e 19.

Em suma, os capítulos de 1 a 3 tratam do tempo da igreja; os capítulos 4 e 5 apresentam o Eterno e o Cordeiro em sua glória, já com a igreja arrebatada; os capítulos de 6 a 9 tratam da primeira metade da Tribulação; os capítulos 10, 13 e 14 tratam de eventos que ocorrem no meio da Tribulação; os capítulos de 15 a 19 tratam da segunda metade da Tribulação; o capítulo 20 trata do milênio até o juízo do trono branco; o capítulo 21 trata de novos céus e nova terra; e o capítulo 22 trata da expectativa do Esposo (Yeshua) e da Esposa (a igreja que será arrebatada) pelo seu futuro encontro por ocasião do Arrebatamento. E os capítulos 11 e 12?

Ocorre que, ao redigir os capítulos 11 e 12 do Apocalipse, o Apóstolo João adotou uma narrativa diferente dos demais capítulos, pois abordou, em ambos os capítulos, fatos que ocorrerão tanto no início da Tribulação como na parte final do período de sete anos. Vejamos a seguir.

IV.1 NO CAPÍTULO 11

No capítulo 11, em apenas três versos, é feita referência a eventos que ocorrerão tanto no início da Tribulação, como na parte final da Tribulação. Observe o texto:

“E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram.
E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.” (Apocalipse 11:1-3)   

Verifica-se que, no verso 2, é revelado que o átrio do Templo em Jerusalém será dado às nações por quarenta e dois meses, ou seja, pelos últimos três anos e meio da Tribulação, ao final dos quais, Yeshua virá para aniquilar o Anticristo e os exércitos das nações que se aliarem com o Iníquo.   

Por outro lado, no verso 3, é revelado que o Eterno dará poder às suas duas testemunhas no início da Tribulação, as quais profetizarão por mil, duzentos e sessenta dias, ou seja, pelos primeiros três anos e meio da Tribulação, ao final dos quais o Anticristo assumirá o governo mundial, como previsto no verso 7.   

IV.2 NO CAPÍTULO 12

No capítulo 12, ocorre o mesmo fenômeno. Nos versos de 1 a 5, é revelado o Arrebatamento da Noiva do Cordeiro, após o qual terá início o período da Tribulação. Nos versos de 6 a 17, são revelados eventos relacionados à segunda metade da Tribulação, começando com a fuga de Israel para o deserto onde será sustentado por mil duzentos e sessenta dias (verso 6), ou seja, pelos últimos três anos e meio da Tribulação. Observe que esta mesma fuga de Israel para o deserto é novamente tratada no verso 14, em que é previsto que, no deserto, Israel será sustentado por um tempo (um ano), e tempos (dois anos), e metade de um tempo (metade de um ano), ou seja, pelos últimos três anos e meio da Tribulação. Observe os textos dos versos 6 e 14, pois tratam do mesmo período, os últimos três anos e meio da Tribulação:

“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6)

“E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.” (Apocalipse 12:14)     

Assim sendo, comprova-se que os capítulos 11 e 12 do Livro do Apocalipse narram fatos relacionados tanto à primeira como à segunda metade da Tribulação, sendo que, nos versos de 1 a 5 de Apocalipse 12, é revelado o Arrebatamento do Corpo de Cristo, da Noiva do Cordeiro.


V – O GRANDE SINAL DE APOCALIPSE 12:1-5 OCORRERÁ NO CÉU UMA ÚNICA VEZ EM TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE: EM 23 DE SETEMBRO DE 2017


Eis novamente o texto de Apocalipse 12:1-5:

“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Apocalipse 12:1-5)

Todas estas informações estarão presentes no céu, em uma única vez, em toda a História da Humanidade: no dia 23 de setembro de 2017.  

Podemos contemplar o cumprimento desta Palavra Profética, através do sistema “stellarium”, obtido no site www.stellarium.org, de fácil operação, e utilizado também por pesquisadores e estudiosos do mundo inteiro (inclusive por diversas universidades brasileiras ou estrangeiras), devido à abrangência e precisão das informações que apresenta.

Assim sendo, ao pesquisarmos, através deste sistema “stellarium”, o céu no dia 23 de setembro de 2017, obteremos as seguintes representações, as quais analisaremos detalhadamente. Observe que o sistema “stellarium” apresenta as constelações no céu, estando capacitado também para representá-las através das figuras que correspondem aos nomes pelos quais são chamadas. 

Céu do dia 23 de setembro de 2017 apresentando as constelações envolvidas na revelação de Apocalipse 12:1-5  

Céu do dia 23 de setembro de 2017 apresentando as constelações envolvidas na revelação de Apocalipse 12:1-5, representadas pelas figuras que correspondem aos seus nomes pelos quais são chamadas pelo Eterno (Isaías 40:26)

V.1 – A MULHER: A CONSTELAÇÃO DE VIRGEM

V.1.1 – A MULHER VESTIDA DO SOL

No dia 23 de setembro de 2017, a mulher estará vestida do Sol. Observe, nas figuras acima, que o Sol, neste dia, estará “vestindo” (iluminando) a mulher da Constelação de Virgem a partir de seu ombro esquerdo.     

V.1.2 – A LUA DEBAIXO DOS PÉS DA MULHER

No dia 23 de setembro de 2017, a Lua estará debaixo dos pés da mulher. Observe, nas figuras acima, que a Lua, neste dia, estará debaixo dos pés da mulher da Constelação de Virgem.

V.1.3 – UMA COROA DE DOZE ESTRELAS SOBRE A CABEÇA DA MULHER

No dia 23 de setembro de 2017, uma coroa de doze estrelas estará sobre a cabeça da mulher. Ora, sobre a cabeça da mulher da Constelação de Virgem se encontram fixas no céu as nove estrelas da Constelação de Leão. Ocorre que, nos dias que antecederem o dia 23 de setembro de 2017, três planetas (Mercúrio, Marte e Vênus) se aproximarão da Constelação de Leão e formarão, junto com as nove estrelas de Leão, as doze estrelas sobre a cabeça da mulher da Constelação de Virgem (vale lembrar que, nas Escrituras, o Eterno se utiliza do termo “estrelas” para designar os demais corpos celestes que não sejam sol e lua).

Observe, a seguir, as Constelações de Virgem e de Leão nas seguintes datas: 23 de agosto de 2017 (um mês antes de 23 de setembro de 2017), 08 de setembro de 2017 (quinze dias antes de 23 de setembro de 2017) e no próprio dia 23 de setembro de 2017. Veja, a seguir, como os planetas Mercúrio, Marte e Vênus vão se aproximando da Constelação de Leão para se alinharem e formarem, juntamente com as nove estrelas da Constelação de Leão, a coroa de doze estrelas, no exato dia 23 de setembro de 2017 para cumprir, assim, a Palavra do Eterno.   

 
Em 23 de agosto de 2017, Mercúrio estará junto à Constelação de Leão; Marte estará chegando próximo dela; e Vênus estará ainda bem longe.      

 
Em 08 de setembro de 2017, Mercúrio e Marte já estarão junto à Constelação de Leão; e Vênus estará se aproximando, mas ainda não haverá indicação de que será formada uma coroa que venha a se encaixar na cabeça de Virgem da Constelação.      

Em 23 de setembro de 2017, Mercúrio, Marte e Vênus já se encontrarão perfeitamente alinhados, formando a coroa de 12 estrelas.

Observe abaixo que a coroa apresentará uma abertura (formada pela distância entre Mercúrio e a estrela de Leão mais próxima de Virgem) que se encaixará perfeitamente na cabeça da mulher da Constelação de Virgem:

Em 23 de setembro de 2017, Mercúrio e a estrela de Leão mais próxima de Virgem formarão a abertura da coroa, a qual se encaixará perfeitamente na cabeça da mulher da Constelação de Virgem.

V.2 A GESTAÇÃO DE NOVE MESES E MEIO DO FILHO QUE SERÁ REI

A Escritura revela que a Mulher estará gerando um Rei:

“E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Apocalipse 12:2,5)

Existe, no Sistema Solar, um planeta que é conhecido e reconhecido, inclusive pelos pesquisadores e estudiosos de astronomia, como o Planeta-Rei. Trata-se do Planeta Júpiter, o qual é o maior planeta do Sistema Solar.

Ocorre que algo impressionante ocorrerá: o Planeta Júpiter entrará no ventre da Constelação de Virgem e, de um modo surpreendedor, apresentará um movimento extraordinariamente retrógado, durante o período de 9 meses e meio, ao final do qual, será dado à luz em 23 de setembro de 2017, ou como diz a própria Escritura: será dado à luz e “arrebatado para Deus e para o seu trono” (Apocalipse 12:5).       

Assim, de 07 de dezembro de 2016 a 23 de setembro de 2017, por 9 meses e meio, Júpiter se moverá dentro do ventre da Constelação de Virgem, até vir à luz no dia do “Grande Sinal”, quando será arrebatado para Deus. Observe, nas figuras a seguir, o planeta Júpiter nos dias 07 de dezembro de 2016, 23 agosto de 2017 (um mês antes) e 23 de setembro de 2017.  

  
07 de dezembro de 2016: início da gestação do Corpo do Filho que irá reinar

23 de agosto de 2017: um mês antes do parto do Corpo do Filho que irá reinar

 
23 de setembro de 2017: o Corpo do Filho nasce e é arrebatado para o trono de Deus

V.3 O DRAGÃO, A ANTIGA SERPENTE: A CONSTELAÇÃO DENOMINADA “SERPENTE” PERMANECERÁ DIANTE DA CONSTELAÇÃO DE VIRGEM DURANTE TODA A GESTAÇÃO, A ESPERA DO NASCIMENTO DO FILHO QUE REINARÁ   

A Escritura revela que um dragão, conhecido como a antiga serpente, estará parado diante da mulher que haverá de dar à luz para que, dando ela à luz, venha lhe tragar o filho.  

“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Apocalipse 12:2,3,9)

Comprovando mais um cumprimento da revelação do “Grande Sinal” de Apocalipse 12, a Constelação denominada Serpente se encontrará diante dos pés da Constelação de Virgem, durante toda a gestação, esperando poder tragar o Corpo do Filho que nascerá da Virgem. Observe o cumprimento perfeito da Palavra Profética em 23 de setembro de 2017:

           
Em 23 de setembro de 2017, a Serpente estará parada diante da Virgem para tentar tragar o Filho que irá reinar (representado pelo planeta Júpiter, também chamado de Planeta-Rei), quando este nascer.

Ocorre que o Corpo do Filho será arrebatado para Deus como revela a Escritura de Apocalipse 12:5. Fato este que corresponde ao "Grande Sinal" revelado em Apocalipse 12:1-5, o qual ocorrerá uma única vez na História da Humanidade: em 23 de setembro de 2017.


VI – EM 23 DE SETEMBRO DE 2017 ACONTECERÁ A FESTA DAS TROMBETAS DO ANO DE 2017 E, DE ACORDO COM 1ª CORÍNTIOS 15:51-52, O ARREBATAMENTO DA NOIVA DO CORDEIRO OCORRERÁ AO SOAR A ÚLTIMA TROMBETA, QUE CORREPONDE AO ÚLTIMO TOQUE DO SHOFAR EM UMA FESTA DAS TROMBETAS 


Eis o texto sagrado:

“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de olhosante a última trombetaporque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” (1 Coríntios 15:51-53)

A “última trombeta” a que se refere o Apóstolo Paulo, em 1ª Coríntios 15:51-53, é exatamente o último toque do shofar dado em uma Festa das Trombetas, toque este denominado “Tekiah Gedolah”.

Ocorre que, em 2017, a última trombeta será tocada exatamente em 23 de setembro de 2017, data da Festa das Trombetas em 2017, de acordo com o calendário judaico, data em que também estará estampado no Céu o “Grande Sinal”, o único sinal que a Escritura denomina de “Grande”.  

Assim sendo, no mesmo momento em que tocar a última trombeta na Festa das Trombetas de 2017, em 23 de setembro de 2017, o Céu apresentará uma mulher (a Constelação de Virgem) vestida de sol (estará com o sol a iluminando); com a lua debaixo dos pés; e com uma coroa de doze estrelas (as nove estrelas da Constelação de Leão e mais os planetas Mercúrio, Marte e Vênus perfeitamente alinhados, sendo que Mercúrio e a estrela de Leão mais próxima de Virgem formarão a abertura da coroa que se encaixará perfeitamente da cabeça da Virgem); a Virgem da Constelação estará dando à luz seu Filho que irá reinar (após nove meses e meio de gestação do Planeta Júpiter, também chamado de Planeta-Rei); e, durante todo este tempo, a Virgem da Constelação terá diante de si o grande dragão, a antiga serpente (representada pela Serpente da Constelação situada em frente aos pés da Constelação de Virgem), esperando que seu Filho nasça para O tragar.

Ocorre que, neste momento, único em toda a História da Humanidade, em que se estampará este “Grande Sinal” no céu, em 23 de setembro de 2017, ocorrerá o nascimento e o Corpo do Filho da Virgem será arrebatado para Deus, conforme Apocalipse 12:5.   

Vale lembrar que o Corpo do Filho é também conhecido como a Igreja fiel de Yeshua ou a Noiva do Cordeiro (1ª Coríntios 12:27 e Efésios 5:23,29,30), a qual será arrebatada. A palavra grega “harpazo”, usada em Apocalipse 12:5 e 1ª Tessalonicenses 4:17, significa “arrebatado” (que quer dizer “arrancar com rapidez e violência”), logo não se aplica a Yeshua, pois Ele não foi arrebatado, mas ascendeu ao céu por sua própria vontade e Poder (Atos 1:9.10), razão pela qual o Filho revelado em Apocalipse 12:5 se refere ao Corpo de Cristo, também conhecido como a Noiva do Cordeiro.

    
VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS


Amados, gostaria de esclarecer que não estamos marcando data para o Arrebatamento da Noiva do Cordeiro.

Mas também gostaria de mencionar alguns fatos que com certeza ocorrerão:

Com certeza, em 23 de setembro de 2017, ocorrerá a Festa das Trombetas de 2017.

Também se tem certeza de que, conforme 1ª Coríntios 15:51-52, o Arrebatamento da Noiva do Cordeiro se dará ao toque da chamada “última trombeta”, que corresponde ao último toque emitido pelo Shofar em uma Festa das Trombetas.

Também, com certeza, o “Grande Sinal” de Apocalipse 12:1-5, reproduzido a seguir, estará lá no Céu em um único dia em toda a História da Humanidade: 23 de setembro de 2017.


Assim, se tem também certeza de que todos os fatos, sem exceção, envolvidos no “Grande Sinal” de Apocalipse 12:1-5, se cumprirão em sua plenitude em 23 de setembro de 2017: a mulher da Constelação de Virgem estará vestida de sol (iluminada pelo sol), com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça (as estrelas da Constelação de Leão e os planetas Mercúrio, Marte e Vênus); o planeta Júpiter, que representa o filho da mulher da Constelação de Virgem, será dado à luz e arrebatado em 23 de setembro de 2017, após uma gestação de nove meses e meio no ventre da Virgem; e a serpente da Constelação da Serpente (o grande dragão) estará posicionada diante da mulher da Constelação de Virgem, neste dia 23 de setembro de 2017, buscando tragar a criança quando nascer.

Tudo isto estará lá...De modo extremamente surpreendedor e impressionante...Com toda a certeza...

Tudo isto estará lá no Céu: o “Grande Sinal” de Apocalipse 12:1-5, que acontecerá em um único dia na História da Humanidade: dia 23 de setembro de 2017...ao soar a última trombeta da Festa das Trombetas de 2017.

Vamos aguardar!