Esta semana recebi um Email de um grande amigo e irmão em Cristo, onde ele - muito corretamente - mencionava que, na realidade, todos os nossos pecados podem ser, de fato, resumidos em roubo.
Uma igreja primitiva a serviço de Jesus Cristo,
no aperfeiçoamento dos santos, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.
CONTATO
Apresentação
Nossa missão essencial é a recuperação do modelo original da igreja primitiva, ainda anterior à Assembléia de Jerusalém, e também o anúncio do Evangelho do Reino.
Começamos a transmissão dessa mensagem através dos nossos "Boletins Verdade de Cristo", enviados por Email a grupos de leitores em todo o mundo, e agora Deus nos orientou a criarmos este Blog, com a mesma finalidade e missão, onde os internautas poderão encontrar também os boletins já emitidos até hoje.
QUEM SOMOS NÓS
Somos uma congregação cristã que se enquadra no modelo de igreja orgânica, sendo identificada como IGREJA VERDADE DE CRISTO, apenas como uma forma de identificar claramente a nossa congregação, e que - desde sua fundação - se identifica como uma igreja de discípulos.
CONCEITUANDO A IGREJA
Mas o que é a igreja? Que pessoas a constituem e com qual propósito? E oque Paulo apóstolo quer dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"? Para podermos responder plenamente a todas essas perguntas, precisamos – de início – compreender três coisas fundamentais:
- Em primeiro lugar, é importante esclarecer-se que a palavra “igreja” vem da palavra grega ekklesia. Ao ser usada como uma expressão quotidiana do mundo, ekklesiaera usada para designar uma assembléia ou reunião qualquer de pessoas com as mais diversas finalidades, porém, ao ser usada no grego koiné dos textos do Novo Testamento (NT) essa palavra ganha um sentido mais específico, que é a assembléia ou reunião dos crentes em Jesus Cristo, que o aceitaram como Único Senhor e Salvador e que seguem a Sua Doutrina e que praticam os Seus mandamentos e ordenanças para a Igreja, tal qual especificados nos Evangelhos;
- Em segundo lugar – e certamente isso é algo mais complexo e misterioso - precisamos compreender que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo é, ao mesmo tempo, um ser espiritual - inteiramente novo e tremendo - pessoalmente criado por Deus a partir de Jesus Cristo e também é a assembléia de crentes acima já qualificada. Ou seja:
- Como um ser espiritual a Igreja é a Noiva do Cordeiro, a Nova Eva criada por Deus a partir do Novo Adão que é Jesus Cristo para que – assim como a primeira – seja sua auxiliadora. Essa “Nova Eva” espiritual é representada,no Livro do Apocalipse (Ap 12) pela visão da ”Mulher Gloriosa” apresentada ao apóstolo João e foi criada por Deus a partir da água e do sangue que saem do lado de Jesus no momento de sua crucificação (representando dois de seus 3 ministérios) assim como a “antiga Eva” foi criada por Deus a partir de um osso retirado do lado do primeiro Adão. Assim como o antigo Adão recebe vida a partir do “sopro de Deus”, também a Igreja recebe vida a partir do “sopro do Cristo ressurgido”como se lê no Evangelho de João, em Jo 20:22. Isso é um mistério, mas assim é, tal como explica e descreve Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:22-33);
- Como uma assembléia, é a reunião – ou comunidade espiritual - de todos os crentes cristãos e verdadeiramente salvos, de todos os tempos, a saber: passado, presente e futuro. Esta é uma das melhores formas de se conceituar a Igreja como “universal assembléia” tal como aceita pela maioria dos teólogos, e que pode ser observada por exemplo em Grudem, Wayne – “Teologia Sistemática” (44, A, 1). Essa “Universal Assembléia Espiritual” é representada fisicamente na terra por “instâncias”, também conhecidas como “igrejas locais”, que são as diversas denominações hoje existentes, fundadas por homens, com a finalidade de cumprir a missão da Igreja, através dos ministérios a ela delegados por Cristo. Com respeito a esses ministérios é feita uma exposição detalhada mais à frente.
- Finalmente, em terceiro lugar, é preciso entender profundamente o contexto social e histórico da época em que a igreja primitiva local surgiu, e como o cruzamento das culturas hebraica e helênica se associou a idéias, objetivos pessoais e conceitos dos primeiros bispos da igreja e de governantes ambiciosos, para ir – pouco a pouco – adulterando o modelo originalmente concebido por Jesus Cristo e – como resultado dessas alterações – dando lugar a uma outra instituição, hoje erroneamente conhecida como “igreja”, mas que – na realidade – é um conjunto de doutrinas (ortodoxia) adotado por distintas instituições dos vários ramos da “igreja local” hoje existentes. Dois eventos merecem destaque nessa série de mudanças, porque foram os responsáveis pelas maiores alterações:
- Por responsabilidade do Bispo Tiago, da Igreja de Jerusalém, o Concílio de Jerusalém, retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), lembrando que não temos hoje uma ideia precisa de tudo quanto foi abolido da doutrina original além das questões sobre a circuncisão e outras associadas ao rito judaico, visto que o texto do Livro de Atos é muito genérico e perigosamente abrangente:
“Na verdade, pareceu bem ao espírito santo e a nósnão vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá”.(At 15: 28-29)
Tudo mais que foi transmitido por Paulo, Silas, Barnabé e Judas aos Bispos da Igreja de Antioquia é desconhecido, porém logo depois desapareceria a Igreja de Jerusalém e ali, em Antioquia, viria a florescer o cristianismo religioso que hoje conhecemos, com liturgia de culto, hierarquias sacerdotais, edifícios especialmente dedicados à função de templos cristãos, púlpitos, altares e vestimentas sacerdotais, além de tudo aquilo que hoje conhecemos como ortodoxia. Lembramos que foi de Antioquia que partiram missões destinadas às principais comunidades cristãs da Antiguidade, buscando impor a essas comunidades o modelo de igreja ali praticado e abolindo o modelo original anterior: um prejuízo incalculável que viria a ser aumentado ainda mais no século IV;
- Por responsabilidade do imperador romano Constantino, o Concílio de Nicéia, realizado em 325 d.C., onde, por conta de se discutir a questão ariana e algumas outras questões menores como a data da Páscoa e outras, muitas outras alterações foram introduzidas nas reuniões preliminares (não documentadas) celebradas entre os teólogos de Constantino e os bispos representantes das igrejas. Por ação de Constantino foi definido o modelo seguido pela Igreja de Roma e pela Igreja de Constantinopla, corrompendo ainda mais o que já havia sido deturpado pelo modelo de Antioquia. A religião cristã tinha um papel fundamental para a manutenção da unidade do império. A unificação de crenças, costumes e ritos - cristãos e pagãos - garantia certa coesão entre as diferentes partes do império, e a hierarquia sacerdotal legitimava o poder do imperador. Por sua vez, a figura do imperador era fundamental para a unidade da própria Igreja. O combate às heresias, que eram as idéias contrárias à doutrina oficial da Igreja (Ortodoxia) e a eventuais ritos diferentes daqueles adotados e aprovados pela hierarquia eclesiástica reforçava a união Estado-Igreja. O Estado precisava da unidade doutrinária do credo cristão, e a Igreja necessitava da interferência do imperador na resolução dos problemas doutrinais, resultando numa simbiose extremamente poderosa.
Esse status vigente deveria – e poderia - ter sido integralmente quebrado pela Reforma Protestante, mas infelizmente isso não aconteceu e boa parte desse modelo da ortodoxia foi adotado também por Lutero e Calvino e assim perdura até os dias de hoje como um establishmentreligioso eclesiástico, que transcende até mesmo o abismo doutrinário que separa o mundo católico do mundo reformado, compondo um conjunto doutrinário comum, fora do qual tudo é indistintamente rotulado como “heresia”, como “heterodoxia” e até mesmo como “vento de doutrina”.
Alguns defensores mais exaltados da ortodoxia vigente ousam declarar que tais mudanças foram benéficas e precisariam acontecer porque a Igreja precisava se modernizar e acompanhar a modernização da sociedade, ao que nós respondemos que a Igreja foi criada por Cristo, e que Cristo é o mesmo ontem, hoje e para todo o sempre!
IGREJA DOS DISCÍPULOS E IGREJA DA MULTIDÃO
Ao lermos com atenção os evangelhos, é fácil perceber que o Senhor Jesus Cristo criou – na verdade - dois modelos de assembléia (ekklesia) local, ambos parte da mesma universal igreja espiritual, a saber: uma assembléia para congregar a multidão e uma assembléia destinada a congregar os discípulos de Cristo. Essa distinção fica muito bem clara nos evangelhos, quando lemos que o Senhor era sempre acompanhado de dois grupos: a multidão que era de mais ou menos 5000 pessoas, e os discípulos, que eram cerca de 120.
A multidão seguia Cristo em busca do perdão dos pecados e justificação diante de Deus, da cura das enfermidades, da expulsão de demônios e da satisfação das suas necessidades mais imediatas, onde a mais freqüente era a fome: isso é Evangelho da Graça (Atos 20:24).
Já os discípulos buscavam estar com Cristo por amor a Ele (Jo 21:15-17), para estar junto dEle, para servi-Loe buscarem a verdadeira libertação, que só vem através do conhecimento da verdade (Jo 8:31-32): isso é parte do Evangelho do Reino: o verdadeiro evangelho que Cristo ensinava (Mt 4:23, 9:35, 24:14) e do qual conhecemos uma pequena parte na forma de parábolas e de todos os discursos do Senhor Jesus Cristo nos quais Ele começava dizendo: "O Reino dos Céus é semelhante a" e também no assim chamado Sermão da Montanha e que ocupa os capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus e de partes do Evangelho de João, notadamente João 3 e João 4.
Uma diferença notável entre ambas as congregações é o seu testemunho sobre Jesus de Nazaré. Essa diferença aparece, de forma gritante, no diálogo entre o Senhor e seus discípulos, retratado em Mateus 16: 13-18, e persiste ainda até hoje quando observamos as atitudes e os testemunhos da maioria dos freqüentadores das grandes igrejas da multidão, que congregam até mais de 5.000 pessoas numa única reunião. É freqüente observar-se as pessoas buscarem essa ou aquela denominação porque o bispo, apóstolo ou pastor é “milagreiro” e “ora forte”, pessoas que não buscam firmar sua base espiritual na rocha firme da Palavra do Senhor e que acabam aceitando muitas vezes verdadeiras heresias, simplesmente porque o líder da denominação assim o disse, sem base bíblica, sem comprovação pelo exame das Escrituras.
Não somos uma igreja local cujo perfil seja reunir grandes multidões, porém buscamos congregar discípulos e discípulas de Cristo, crentes fortalecidos na fé, que efetivamente busquem o alimento sólido do Evangelho do Reino e que não mais se contentem apenas com o leite da doutrina elementar (Evangelho da Graça) pregada à multidão, tal como é mencionado na Carta aos Hebreus (Hb 5:12-13). O verdadeiro discípulo é aquele que já crê de todo o coração em Jesus Cristo, já sabe que Jesus o ama, já busca crescer em santidade e busca sempre confessar os seus pecados – com o coração arrependido – a cada vez que peca.Mas o discípulo sabe que isso não basta, pois o verdadeiro discípulo é aquele que crê e pratica todas essas coisas, mas que agora ainda quer saber como encher-se do Espírito Santo – conforme Ef 5:18-21 – até atingir a plenitude (pleroma), quer saber como estar em Cristo e efetivamente tornar-se um com o Senhor, quer saber enfim como atingir a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus e a estatura de varão e varoa perfeitos em Cristo (Ef 4:13). O discípulo é aquele que já sabe que sua SALVAÇÃO PRECISA SER DESENVOLVIDA com temor e tremor ( Fi 2:12) e que não é simplesmente através de uma oração que tenha feito no momento em que se tornou cristão, ou ainda através da simples freqüência aos cultos dominicais e da observação de usos e costumes que irá conseguir esse desenvolvimento espiritual.
É conclusão nossa – após longo período de pesquisa da História da Igreja e dos textos do Novo Testamento, que a verdadeira e pura igreja dos discípulos deixou de existir – de uma forma autônoma - logo nos primeiros séculos da história eclesiástica; e isso por uma ação de bispos da igreja da multidão, que se valeu de sua expressiva maioria numérica, para exercer poder e legislar sobre as demais igrejas, o que já vemos acontecer no Concílio de Jerusalém retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), onde – por decisão do bispo de Jerusalém (Tiago, irmão do Senhor e não apóstolo) a Doutrina de Cristo cedeu lugar à Doutrina dos Apóstolos e piorando ainda mais depois, por obra do imperador Constantino, em 325 DC após as decisões do Concílio de Nicéia, instituindo um conjunto de doutrinas e costumes básicos, que passou a ser conhecido como ORTODOXIA e que – infelizmente - tem sido o padrão doutrinário seguido até os dias de hoje por todas as denominações, sejam elas católica, ortodoxa, protestante luterana, batista, evangélica e neo evangélicas. Todas elas, sem exceção e apesar de certas diferenças entre umas e outras, seguem exatamente o mesmo padrão geral deixado por Constantino, padrão esse que ele chamava de “Igreja do Salvador” e que se tornou, por assim dizer, o modelo de ortodoxia a ser seguido, sendo que qualquer tentativa de repudiá-lo e voltar ao modelo original sempre foi classificada como “heresia”. Na realidade essas características acabaram infelizmente sobrevivendo nas igrejas reformadas porque a Reforma de Lutero foi muito fraca, tão fraca que - alguns anos depois - muitos dos expoentes da Reforma já clamavam por uma “reforma da reforma” e originaram movimentos paralelos tais como o Quietismo, o Pietismo e outras correntes eclesiásticas, como o Metodismo de John Wesley, fortemente influenciado pela Igreja dos Irmãos Morávios, por exemplo.
Muitos que – desde o início – não aceitaram esse suposto “modelo ortodoxo” e suas novas doutrinas, buscaram manter preservada a igreja original de Cristo através do refúgio no deserto, ou ainda do isolamento (como os anabatistas por exemplo), mas foram todos alcançados pelo "rolo compressor" da falsa ortodoxia, até hoje vigente, e foram extintos.
Na realidade, tudo o que sobrou nos dias de hoje, como um mero “vestígio” remanescente da igreja dos discípulos, é a assim chamada divisão interna na organização eclesiástica em um nível sacerdotal (padres, pastores, bispos, diáconos, obreiros, presbíteros, anciãos, etc.) e um nível laico (leigos, ovelhas, etc.); divisão essa que podemos observar hoje em qualquer denominação cristã como uma mera “sombra” do passado.
UMA IGREJA ORGÂNICA
Posteriormente, concluímos ainda que, além de buscarmos resgatar a igreja dos discípulos, haveria ainda a necessidade de se resgatar todo o modelo original da igreja autentica idealizada por Jesus Cristo, a saber:
ü Uma igreja que não acumula riquezas, pois tudo quanto recebe em dízimos e ofertas deve ser direcionado aos pobres e vítimas da exclusão social, sob a forma de distribuição de alimentos e cestas básicas, roupas e demais ações claramente identificadas pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho de Mateus (Mt 25:31-46);
ü Uma igreja itinerante, sem templos, porque o verdadeiro templo espiritual hoje está dentro da cada um de nós e porque Jesus Cristo não mandou os discípulos alugarem ou comprarem prédios e colocarem placas nas portas, mas mandou que as reuniões fossem feitas de forma simples, nas próprias casas das famílias, nas praças e nos bosques (Jo 4: 21-24; Lc 9: 57-62, 10: 1-11);
ü Uma igreja onde pastor não usa púlpito e nem veste obrigatoriamente terno e gravata, pois Nosso Senhor Jesus Cristo não usava as roupas finas dos sacerdotes fariseus e nem mandou que seus discípulos usassem qualquer tipo de traje especial para pregarem o Evangelho do Reino. Aliás, pelo contrário: O Filho de Deus, a Luz Eterna que veio ao mundo para nos salvar, usava uma túnica simples de linho e muitas vezes caminhava descalço pelas estradas poeirentas de Israel. A pesquisa da evolução dos costumes eclesiásticos mostrou que o terno e a gravata são uma ostentação oriunda da evolução da batina dos padres e depois das túnicas negras dos reverendos luteranos, calvinistas e metodistas: tudo religiosidade pura e sem sentido algum para Deus (Lc 9:13).
Por esses motivos, hoje nos identificamos também como umaigreja orgânica, uma igreja local que não dispõe de um local específico que seja usado como templo e que faz as suas reuniões nas casas das famílias, na praia, nos jardins, nas praças e nas associações.
A esse propósito lembramos que o modelo de igreja orgânica não pode ser confundida com os chamados Grupos Familiares hoje existentes em quase todas as formas de igrejas locais e nem tampouco com as Células das igrejas locais com Visão Celular, visto que todas essas ainda mantêm pelo menos um Templo físico e adotam praticamente toda a tradição do modelo da ortodoxia, incluindo pastores que obrigatoriamente precisam usar gravata, púlpito, etc.
IGREJA DE AMOR ÁGAPE
Somos uma Igreja que, através da proclamação do Evangelho, procura dar testemunho do nome de Jesus Cristo ao mundo – conforme o comissionamento registrado no Evangelho de Marcos (Capítulo 8, Versículo 29) e, por intermédio desse anúncio, exercer o amor, em primeiro lugar através do serviço a Deus, nas 3 pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo -, depois aos crentes – através de ministérios que os conduzam à santificação e à transformação em novas criaturas – e finalmente ao mundo, por intermédio do exercício do amor ao próximo, do chamado e do ministério da reconciliação com Deus, exercidos em Casas de Apoio de nossa fundação, em visitas a hospitais e presídios, em viagens missionárias a localidades remotas e carentes, em mensagens veiculadas através da Internet em e-mails e através de nosso site, de publicações e ainda através de programação televisiva ou de rádio, bem como através de reuniões – como igreja orgânica – celebradas em casas de famílias, em associações, em praias, parques e bosques, ou ainda qualquer outro local onde seja possível nos reunirmos em nome de Jesus Cristo.
Como igreja local, somos um grupo de crentes em Jesus Cristo que concordam em buscar e exercer juntos os ideais da verdadeira igreja original fundada por Cristo: sem acumular riquezas porque distribui e aplica em obras assistências todo o que recebe em dízimos e ofertas, simples e totalmente isenta de vínculos com os modelos eclesiásticos que foram sendo posteriormente instituídos pelos homens. Uma igreja local comprometida apenas com a missão de levar a pregação do evangelho pleno e integral ao mundo – incluindo o Evangelho da Graça e o Evangelho do Reino – e com o exercício do amor ágape ao próximo, conforme as regras do Evangelho (Mateus 25:31-46).
Como igreja espiritual, somos parte da Noiva do Cordeiro como uma instância local desta – conforme Carta aos Efésios, Capítulo 5, Versículos 24 e 25 e Livro do Apocalipse, Capítulo 21, Versículo 9, composta de todos os cristãos verdadeiros, de todos os lugares e de todos os tempos – passado, presente e futuro – que será arrebatada no final dos tempos, conforme registrado no Evangelho de Mateus (Capítulo 24, Versículo 31) e, por sermos parte do Corpo – que é a Comunhão dos santos -, somos parte da universal assembléia, conforme Carta aos Hebreus, Capítulo 12, Versículo 22.
NOSSA MISSÃO
- Como Igreja
Como Igreja que somos, temos missão com Deus, com os crentes e com o mundo.
Nossa missão com Deus é tripla, pois destina-se às 3 pessoas que compõem a Santíssima Trindade: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo:
- Missão com Deus Pai: é cumprida através do correto exercício dos ministérios delegados por Jesus Cristo à sua Igreja, conduzindo os crentes à sua justificação diante do Pai – exclusivamente pela fé em Jesus Cristo – e conseqüentemente à reconciliação com Deus (Rm 5:11; 2 Co 5:18-19) e, uma vez reconciliados, conduzindo-os a adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4:23-24);
- Missão com Jesus Cristo: porém somente pode adorar em verdade aquele que conhece a verdade e só conhece a verdade aquele que se torna discípulo de Cristo (Jo 8:31-32), sendo assim essa é a primeira missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Filho: fazer discípulos, conforme Seu expresso mandamento à Igreja (Mt 28:19). Além disso, a Igreja é a Noiva de Cristo e, como tal, deve amá-Lo com o verdadeiro amor ágape, tal como Ele assim mesmo nos ama (Jo 21:15; Ef 5:24-25). O verdadeiro amor ágape, porém, só pode ser desenvolvido naquele discípulo que busca os dons espirituais mais excelentes (1 Co 13), o que conduz ao ministério do espírito;
- Missão com o Espírito Santo: ninguém poderá adorar a Deus em espírito, ou amar a Jesus Cristo com o verdadeiro amor ágape, sem a plenitude do Espírito Santo, sendo assim é missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Espírito Santo levar os discípulos a buscarem a plenitude (pleroma) do Espírito Santo, conforme a regra exposta pelo apóstolo Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:18-21), através de práticas específicas com essa finalidade;
Nossa missão com os crentes é a de conduzi-los durante as 3 fases de seu ciclo de amadurecimento espiritual:
- reconciliação através do sangue de Cristo (2 Co 5:18),
- santificação através da Palavra de Cristo(Jo 15:3) e
- transformação por intermédio da plenitude do Espírito Santo (2 Co 3:18).
Para tanto, da mesma forma que na igreja primitiva original, mantemos 3 distintos ministérios, cada qual especificamente destinado a tratar com uma das 3 fases acima descritas, a saber: Ministério do Sangue, Ministério da Água e Ministério do Espírito, conforme ensina o apóstolo João em 1 Jo 5:6.
Finalmente, a missão da Igreja Verdade de Cristo, com relação ao mundo, é a de efetuar o chamado; é fazer o anúncio da Boa Nova, de todas as formas ao nosso alcance, usando – na medida do possível – os veículos de comunicação visual, escrita e falada, para que todos aqueles que ainda não tiveram uma experiência viva e pessoal com Jesus Cristo possam ter essa oportunidade e assim poderem optar pela vida eterna, no convívio dos eleitos e na presença de Deus, para todo o sempre.
GERANDO OVELHAS
Além disso, buscamos ainda cumprir, com relação a todos quantos necessitarem e estiverem ao nosso alcance e dentro de nossas capacidades, as ordenanças de Cristo para o exercício do amor (agapô) ao próximo, tal como Ele mesmo ditou no Evangelho de Mateus (Mt 25: 31-46). Entre as principais formas de se exercer esse amor, figura o nosso projeto MISSÃO ÁGAPE, que atua na área missionária, evangelizando através do ciberespaço e na cooperação com outras obras missionárias, obras de assistência social e de recuperação de dependentes químicos.
- Como instância local da Igreja espiritual de Jesus Cristo (Noiva do Cordeiro)
Como uma instância local da própria Igreja espiritual universal, temos uma missão com relação à própria Igreja, a qual consiste em divulgar – no meio eclesiástico – o modelo hoje por nós praticado, com o objetivo de despertar, no povo de Deus, a motivação para reverem os seus conceitos e buscarem a simplicidade de Cristo e o retorno ao modelo original da Igreja.
Estamos de braços abertos para acolher como congregados todos os que se sentirem motivados, pelo Espírito Santo, a estarem conosco como comunidade de discípulos, porém não é nossa intenção fazer com que as pessoas mudem de congregação ou de denominação, mas sim despertar no povo de Deus uma real e verdadeira consciência cristã e de busca pela maturidade espiritual. Aos líderes denominacionais e ministros do evangelho, buscamos conduzi-los a um despertar que os motive a reverem seus próprios modelos hoje praticados, buscando torná-los mais adequados ao exercício do ministério tal como orientado por Paulo, na Carta aos Efésios:
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
(Ef 4: 10-15)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
TOMANDO A PÍLULA VERMELHA
Esta semana recebi um Email de um grande amigo e irmão em Cristo, onde ele - muito corretamente - mencionava que, na realidade, todos os nossos pecados podem ser, de fato, resumidos em roubo.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
BOLETIM 8
O SEU CONTEÚDO SOFREU PEQUENAS ALTERAÇÕES NO EDITORIAL E EM SUAS SEÇÕES, VISANDO ADEQUAR AO BLOG.
EDITORIAL
Depois de discorrer sobre as cinco classes de atos de justiça, reveladas pelo Senhor Jesus Cristo em Mateus 25:31-46, quero tratar sobre um importante aspecto da Parábola dos Talentos, que geralmente passa despercebido de todos. Esse aspecto se refere aos banqueiros, ou corretores, mencionados pelo Senhor, na parte da parábola que descreve o momento em que o servo, que havia recebido apenas um talento, devolve ao seu senhor exatamente a mesma quantia, depois de deixar o dinheiro escondido na terra durante toda a ausência do senhor.
A cuidadosa análise do texto acabou revelando toda uma nova óptica dessa parábola, algo muito importante para todos aqueles - e são muitos - que sentem em seus corações que precisam fazer alguma coisa, mas que não sabem nem por onde começar ou que, simplesmente, não receberam o dom dos socorros em plenitude tal que lhes confira a capacitação para, por iniciativa própria, hospedarem viajantes em passagem ou ainda visitarem hospitais e presídios.
Hospedar em casa um familiar ou um amigo de passagem pela cidade, ou ainda visitar no hospital uma pessoa querida que está enferma, são coisas infinitamente mais simples, para a grande maioria, do que hospedar um desconhecido ou adentrar uma enfermaria de um hospital público, perguntando quem deseja receber uma oração ou ouvir uma leitura bíblica e receber uma palavra de conforto.
A figura dos banqueiros, ou corretores, foi utlizada pelo Senhor para tratar exatamente disto e então revela-se uma linda ponte entre a Parábola dos Talentos e os requisitos estabelecidos por Jesus Cristo em Mateus 25:31-46.
Nosso Senhor Jesus Cristo está ausente por algum tempo.
Ele foi à casa do Pai, nos preparar lugar e certamente voltará, muito em breve para nos buscar.
Assim como aconteceu com os servos da parábola, agora por intermédio do Espírito Santo, que é o Amigo do Noivo, Cristo nos concede os talentos dos dons do socorro e, na Sua volta, vai avaliar, em cada um de nós, aquilo que fizemos com os dons recebidos.
Acompanhe-nos nessa leitura e que o Espírito Santo te conceda sabedoria, entendimento e conhecimento espiritual para que essa chama de amor ágape finalmente se acenda em teu coração e você comece a se esforçar pela multiplicação dos talentos, seja por esforço pessoal, ou seja ainda por intermédio do investimento nos banqueiros.
"Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer;
se tiver sede, dá-lhe água para beber.
Assim fazendo amontoarás brasas vivas sobre a tua cabeça,
e o Senhor te recompensará".
(Provérbios 25:21-22)
EVANGELHO DO REINO
- Bezalel era um desconhecido que amassava barro com os pés no Egito, mas recebeu os dons para construir o Tabernáculo de Moisés em toda a sua complexidade de materiais, formas e medidas (Êxodo 31:1-5)
- Davi recebeu apenas uma boa pontaria, mas com ela mudou os rumos de uma nação (1 Samuel 17:49).
BOLETIM 7
ESTA VERSÃO POSTADA NO BLOG SOFREU ALGUNS ACRÉSCIMOS E PEQUENAS ALTERAÇÕES VISANDO A PUBLICAÇÃO NO BLOG
EDITORIAL
A todos os nossos leitores graça e paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Peço perdão a todos pelo longo período sem novas postagens, o que se deve à reconfiguração de nosso acesso à Internet e ao acúmulo de atividades relativas ao Projeto Caminho de Luz que estamos iniciando aqui em Peruíbe, extremo sul do litoral do estado de São Paulo.
Esse Projeto Caminho de Luz terá como principal missão cumprir exatamente aquilo sobre o qual estaremos discorrendo neste boletim, além de possibilitar a todos nos ajudarem nessa missão, seja com contribuições, ou seja colaborando com o próprio trabalho pessoal, vindo nos visitar e passando um ou mais dias conosco, oportunidade em que poderão nos acompanhar em todas as nossas atividades.
Sobre este Projeto e sobre as formas de nos ajudar estaremos tratando em postagens posteriores, à medida em que o próprio Projeto Caminho de Luz vai evoluindo por aqui e tornando-se uma realidade.
Temos recebido dezenas de mensagens de nossos leitores dando testemunho de bençãos, de restaurações, de resgate de almas que estavam afastadas dos caminhos do Senhor e que agora buscam envergar o manto de justiça.
Somente Jesus Cristo tem a palavra que é a verdade que liberta e, por isso mesmo, seguimos confiantes em nossa missão de anunciar o Evangelho do Reino a todas as nações do mundo.
Neste número estamos trazendo mais uma seção, intitulada Espaço do Leitor, que é totalmente dedicada a você que nos prestigia com a sua leitura e que gostaria de estar colaborando conosco, trazendo uma palavra, um testemunho, um pequeno estudo, ou até mesmo uma poesia dedicada ao Senhor Jesus Cristo. Basta nos enviar por Email e, na medida do possível, iremos publicando.
ESPAÇO DO LEITOR
Inauguramos esta seção com a colaboração do nosso querido leitor Reverendo Sotel Barros Lima, com formação teológica no Instituto Bíblico Nazareno e na EETAD Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus, fazendo ainda o curso de Bacharel em Ministério no Seminário Teológico Evangélico Bíblico. Reverendo Sotel ministrou durante cinco anos no ITQ – Instituto Teológico Quadrangular, tendo ainda implantado e coordenado durante três anos o ETED - Núcleo Teológico da Faculdade Teológica Nazarena em São José do Rio Preto.
Na seção desta edição, o irmão Sotel nos presenteia com uma belíssima preleção sobre a fidelidade de Deus. Vamos ler.
“Apesar da falta de compromisso e lealdade de seu povo, Deus ainda insiste em abençoá-lo.”
(Texto de referência: Êxodo 16: 1-36)
À medida que viajavam pela região do deserto, a crueldade e o sofrimento do Egito foram rapidamente esquecidos quando o povo teve fome. Até mesmo mencionaram que teria sido melhor para eles terem morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, do que passar fome no deserto: (v.3) – “Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito,...”
I – Reagindo a essa reclamação de seu povo, à tarde Deus generosamente enviou codornizes: (v.13) – “E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial;...”
II – E de manhã Deus enviou uma substância parecida com pão: (v.13b) – “e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do arraial.”
III – Deus colocou os israelitas à prova ao estabelecer algumas condições para a coleta e armazenamento do maná:
1º - Não deviam guardar o maná de um dia para o outro: (v.19) – “Também lhes disse Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.”
2º - Na sexta feira deveriam apanhar o dobro, porque o dia seguinte era sábado dia de descanso: (v.5) – “Mas ao sexto dia prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.”
IV – Estas condições não foram obedecidas por alguns do povo: (v.20) – “Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns dentre eles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal;...”
V – Mesmo tendo sido livrados dos egípcios pelo poder de Deus, a alguns ainda faltava compromisso e lealdade a Deus.
Nota: No caminho pelo deserto, alguns ainda se rebelavam contra Deus.
VI – Apesar disso, Deus continua convicto em seus propósitos;
1º - Deus forneceu maná pelos 40 anos seguintes: (v.35) – “Ora, os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos,...”
2º - Só quando o povo chegou à terra de Canaã é que o maná cessou: (v.35b) – “... comeram o maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.”
VII – Jesus se compara ao maná que Deus enviou no deserto: (Jo. 6:51) – “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre;...”
Aplicação:
À medida que caminhamos neste mundo rumo à Cidade Santa Celestial, não podemos esquecer-nos de onde o Senhor Jesus nos tirou. Jesus tem suprido nossa necessidade até chegarmos lá. Precisamos honrar nossos compromissos com Ele com muita lealdade.
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Sotel Barros Lima, Rev.
Realmente uma benção essa palavra ministrada pelo querido Rev. Sotel, pois ela nos fala da necessidade de honrarmos os nossos compromissos com Cristo, para sermos merecedores do Reino e é justamente sobre esses compromissos, que o Senhor buscará em cada um de nós no Tribunal de Cristo, que estaremos tratando no capítulo do Evangelho do Reino desta edição.
EVANGELHO DO REINO
Nas duas edições anteriores falamos sobre o caráter do homem espiritual, finalmente livre da terrível pena do "corpo da morte", e ressaltamos, como esse caráter vai incluir, naturalmente, o exercício das obras de justiça, não como um meio, mas como uma conseqüência.
Finalmente, antes de falarmos sobre as cinco classes de atos de justiça que são, por assim dizer, uma verdadeira assinatura dos filhos e filhas de Deus, falamos ainda sobre o perigoso "evangelho social", principalmente para que todos possam entender muito bem a diferença entre as duas coisas.
Agora então, depois de já bem informados sobre todos esses aspectos, podemos entrar no mérito dos atos de justiça em si.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
BOLETIM 6 - EDITADO EM 21/07/2011
Romanos 2: 6-11 | Romanos 3:21 |
Deus recompensará a cada um segundo as suas obras: Dará a vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, honra e incorrupção. Mas indignação e ira aos que são contenciosos, e desobedientes à verdade, e obedientes à iniqüidade. Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que obra o mal, primeiramente do judeu e também do grego; Mas glória, honra e paz a qualquer que pratica o bem: primeiramente ao judeu e também ao grego. Pois para com Deus não há acepção de pessoas. | Mas agora se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas. Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos [e sobre todos] os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Deus o propôs para propiciação pela fé no seu sangue... ... Concluímos pois que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. |
Pois todos devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (2 Coríntios 5:10) |