Uma igreja primitiva a serviço de Jesus Cristo,



no aperfeiçoamento dos santos, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.





CONTATO

E-mail: ivecri@gmail.com
Correspondência: Caixa Postal 45 - CEP 11.750-000 - Peruíbe - SP - Brasil

Apresentação

Este Blog é dedicado à missão de trabalhar pela restauração da Igreja originalmente concebida por Jesus Cristo, através do despertar de uma verdadeira consciência cristã em todos aqueles que, independentemente de suas denominações, busquem o ideal da simplicidade que há em Cristo, libertando-se da religiosidade e das doutrinas originadas de idéias e tradições humanas, que acabaram gerando uma falsa ortodoxia.

Nossa missão essencial é a recuperação do modelo original da igreja primitiva, ainda anterior à Assembléia de Jerusalém, e também o anúncio do Evangelho do Reino.

Começamos a transmissão dessa mensagem através dos nossos "Boletins Verdade de Cristo", enviados por Email a grupos de leitores em todo o mundo, e agora Deus nos orientou a criarmos este Blog, com a mesma finalidade e missão, onde os internautas poderão encontrar também os boletins já emitidos até hoje.





QUEM SOMOS NÓS

Somos uma congregação cristã que se enquadra no modelo de igreja orgânica, sendo identificada como IGREJA VERDADE DE CRISTO, apenas como uma forma de identificar claramente a nossa congregação, e que - desde sua fundação - se identifica como uma igreja de discípulos.

CONCEITUANDO A IGREJA

Mas o que é a igreja? Que pessoas a constituem e com qual propósito? E oque Paulo apóstolo quer dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"? Para podermos responder plenamente a todas essas perguntas, precisamos – de início – compreender três coisas fundamentais:

  • Em primeiro lugar, é importante esclarecer-se que a palavra “igreja” vem da palavra grega ekklesia. Ao ser usada como uma expressão quotidiana do mundo, ekklesiaera usada para designar uma assembléia ou reunião qualquer de pessoas com as mais diversas finalidades, porém, ao ser usada no grego koiné dos textos do Novo Testamento (NT) essa palavra ganha um sentido mais específico, que é a assembléia ou reunião dos crentes em Jesus Cristo, que o aceitaram como Único Senhor e Salvador e que seguem a Sua Doutrina e que praticam os Seus mandamentos e ordenanças para a Igreja, tal qual especificados nos Evangelhos;
  • Em segundo lugar – e certamente isso é algo mais complexo e misterioso - precisamos compreender que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo é, ao mesmo tempo, um ser espiritual - inteiramente novo e tremendo - pessoalmente criado por Deus a partir de Jesus Cristo e também é a assembléia de crentes acima já qualificada. Ou seja:
    • Como um ser espiritual a Igreja é a Noiva do Cordeiro, a Nova Eva criada por Deus a partir do Novo Adão que é Jesus Cristo para que – assim como a primeira – seja sua auxiliadora. Essa “Nova Eva” espiritual é representada,no Livro do Apocalipse (Ap 12) pela visão da ”Mulher Gloriosa” apresentada ao apóstolo João e foi criada por Deus a partir da água e do sangue que saem do lado de Jesus no momento de sua crucificação (representando dois de seus 3 ministérios) assim como a “antiga Eva” foi criada por Deus a partir de um osso retirado do lado do primeiro Adão. Assim como o antigo Adão recebe vida a partir do “sopro de Deus”, também a Igreja recebe vida a partir do “sopro do Cristo ressurgido”como se lê no Evangelho de João, em Jo 20:22. Isso é um mistério, mas assim é, tal como explica e descreve Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:22-33);
    • Como uma assembléia, é a reunião – ou comunidade espiritual - de todos os crentes cristãos e verdadeiramente salvos, de todos os tempos, a saber: passado, presente e futuro. Esta é uma das melhores formas de se conceituar a Igreja como “universal assembléia” tal como aceita pela maioria dos teólogos, e que pode ser observada por exemplo em Grudem, Wayne – “Teologia Sistemática” (44, A, 1). Essa “Universal Assembléia Espiritual” é representada fisicamente na terra por “instâncias”, também conhecidas como “igrejas locais”, que são as diversas denominações hoje existentes, fundadas por homens, com a finalidade de cumprir a missão da Igreja, através dos ministérios a ela delegados por Cristo. Com respeito a esses ministérios é feita uma exposição detalhada mais à frente.
  • Finalmente, em terceiro lugar, é preciso entender profundamente o contexto social e histórico da época em que a igreja primitiva local surgiu, e como o cruzamento das culturas hebraica e helênica se associou a idéias, objetivos pessoais e conceitos dos primeiros bispos da igreja e de governantes ambiciosos, para ir – pouco a pouco – adulterando o modelo originalmente concebido por Jesus Cristo e – como resultado dessas alterações – dando lugar a uma outra instituição, hoje erroneamente conhecida como “igreja”, mas que – na realidade – é um conjunto de doutrinas (ortodoxia) adotado por distintas instituições dos vários ramos da “igreja local” hoje existentes. Dois eventos merecem destaque nessa série de mudanças, porque foram os responsáveis pelas maiores alterações:
    • Por responsabilidade do Bispo Tiago, da Igreja de Jerusalém, o Concílio de Jerusalém, retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), lembrando que não temos hoje uma ideia precisa de tudo quanto foi abolido da doutrina original além das questões sobre a circuncisão e outras associadas ao rito judaico, visto que o texto do Livro de Atos é muito genérico e perigosamente abrangente:

“Na verdade, pareceu bem ao espírito santo e a nósnão vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá”.(At 15: 28-29)

Tudo mais que foi transmitido por Paulo, Silas, Barnabé e Judas aos Bispos da Igreja de Antioquia é desconhecido, porém logo depois desapareceria a Igreja de Jerusalém e ali, em Antioquia, viria a florescer o cristianismo religioso que hoje conhecemos, com liturgia de culto, hierarquias sacerdotais, edifícios especialmente dedicados à função de templos cristãos, púlpitos, altares e vestimentas sacerdotais, além de tudo aquilo que hoje conhecemos como ortodoxia. Lembramos que foi de Antioquia que partiram missões destinadas às principais comunidades cristãs da Antiguidade, buscando impor a essas comunidades o modelo de igreja ali praticado e abolindo o modelo original anterior: um prejuízo incalculável que viria a ser aumentado ainda mais no século IV;

    • Por responsabilidade do imperador romano Constantino, o Concílio de Nicéia, realizado em 325 d.C., onde, por conta de se discutir a questão ariana e algumas outras questões menores como a data da Páscoa e outras, muitas outras alterações foram introduzidas nas reuniões preliminares (não documentadas) celebradas entre os teólogos de Constantino e os bispos representantes das igrejas. Por ação de Constantino foi definido o modelo seguido pela Igreja de Roma e pela Igreja de Constantinopla, corrompendo ainda mais o que já havia sido deturpado pelo modelo de Antioquia. A religião cristã tinha um papel fundamental para a manutenção da unidade do império. A unificação de crenças, costumes e ritos - cristãos e pagãos - garantia certa coesão entre as diferentes partes do império, e a hierarquia sacerdotal legitimava o poder do imperador. Por sua vez, a figura do imperador era fundamental para a unidade da própria Igreja. O combate às heresias, que eram as idéias contrárias à doutrina oficial da Igreja (Ortodoxia) e a eventuais ritos diferentes daqueles adotados e aprovados pela hierarquia eclesiástica reforçava a união Estado-Igreja. O Estado precisava da unidade doutrinária do credo cristão, e a Igreja necessitava da interferência do imperador na resolução dos problemas doutrinais, resultando numa simbiose extremamente poderosa.

Esse status vigente deveria – e poderia - ter sido integralmente quebrado pela Reforma Protestante, mas infelizmente isso não aconteceu e boa parte desse modelo da ortodoxia foi adotado também por Lutero e Calvino e assim perdura até os dias de hoje como um establishmentreligioso eclesiástico, que transcende até mesmo o abismo doutrinário que separa o mundo católico do mundo reformado, compondo um conjunto doutrinário comum, fora do qual tudo é indistintamente rotulado como “heresia”, como “heterodoxia” e até mesmo como “vento de doutrina”.

Alguns defensores mais exaltados da ortodoxia vigente ousam declarar que tais mudanças foram benéficas e precisariam acontecer porque a Igreja precisava se modernizar e acompanhar a modernização da sociedade, ao que nós respondemos que a Igreja foi criada por Cristo, e que Cristo é o mesmo ontem, hoje e para todo o sempre!

IGREJA DOS DISCÍPULOS E IGREJA DA MULTIDÃO

Ao lermos com atenção os evangelhos, é fácil perceber que o Senhor Jesus Cristo criou – na verdade - dois modelos de assembléia (ekklesia) local, ambos parte da mesma universal igreja espiritual, a saber: uma assembléia para congregar a multidão e uma assembléia destinada a congregar os discípulos de Cristo. Essa distinção fica muito bem clara nos evangelhos, quando lemos que o Senhor era sempre acompanhado de dois grupos: a multidão que era de mais ou menos 5000 pessoas, e os discípulos, que eram cerca de 120.

A multidão seguia Cristo em busca do perdão dos pecados e justificação diante de Deus, da cura das enfermidades, da expulsão de demônios e da satisfação das suas necessidades mais imediatas, onde a mais freqüente era a fome: isso é Evangelho da Graça (Atos 20:24).

Já os discípulos buscavam estar com Cristo por amor a Ele (Jo 21:15-17), para estar junto dEle, para servi-Loe buscarem a verdadeira libertação, que só vem através do conhecimento da verdade (Jo 8:31-32): isso é parte do Evangelho do Reino: o verdadeiro evangelho que Cristo ensinava (Mt 4:23, 9:35, 24:14) e do qual conhecemos uma pequena parte na forma de parábolas e de todos os discursos do Senhor Jesus Cristo nos quais Ele começava dizendo: "O Reino dos Céus é semelhante a" e também no assim chamado Sermão da Montanha e que ocupa os capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus e de partes do Evangelho de João, notadamente João 3 e João 4.

Uma diferença notável entre ambas as congregações é o seu testemunho sobre Jesus de Nazaré. Essa diferença aparece, de forma gritante, no diálogo entre o Senhor e seus discípulos, retratado em Mateus 16: 13-18, e persiste ainda até hoje quando observamos as atitudes e os testemunhos da maioria dos freqüentadores das grandes igrejas da multidão, que congregam até mais de 5.000 pessoas numa única reunião. É freqüente observar-se as pessoas buscarem essa ou aquela denominação porque o bispo, apóstolo ou pastor é “milagreiro” e “ora forte”, pessoas que não buscam firmar sua base espiritual na rocha firme da Palavra do Senhor e que acabam aceitando muitas vezes verdadeiras heresias, simplesmente porque o líder da denominação assim o disse, sem base bíblica, sem comprovação pelo exame das Escrituras.

Não somos uma igreja local cujo perfil seja reunir grandes multidões, porém buscamos congregar discípulos e discípulas de Cristo, crentes fortalecidos na fé, que efetivamente busquem o alimento sólido do Evangelho do Reino e que não mais se contentem apenas com o leite da doutrina elementar (Evangelho da Graça) pregada à multidão, tal como é mencionado na Carta aos Hebreus (Hb 5:12-13). O verdadeiro discípulo é aquele que já crê de todo o coração em Jesus Cristo, já sabe que Jesus o ama, já busca crescer em santidade e busca sempre confessar os seus pecados – com o coração arrependido – a cada vez que peca.Mas o discípulo sabe que isso não basta, pois o verdadeiro discípulo é aquele que crê e pratica todas essas coisas, mas que agora ainda quer saber como encher-se do Espírito Santo – conforme Ef 5:18-21 – até atingir a plenitude (pleroma), quer saber como estar em Cristo e efetivamente tornar-se um com o Senhor, quer saber enfim como atingir a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus e a estatura de varão e varoa perfeitos em Cristo (Ef 4:13). O discípulo é aquele que já sabe que sua SALVAÇÃO PRECISA SER DESENVOLVIDA com temor e tremor ( Fi 2:12) e que não é simplesmente através de uma oração que tenha feito no momento em que se tornou cristão, ou ainda através da simples freqüência aos cultos dominicais e da observação de usos e costumes que irá conseguir esse desenvolvimento espiritual.

É conclusão nossa – após longo período de pesquisa da História da Igreja e dos textos do Novo Testamento, que a verdadeira e pura igreja dos discípulos deixou de existir – de uma forma autônoma - logo nos primeiros séculos da história eclesiástica; e isso por uma ação de bispos da igreja da multidão, que se valeu de sua expressiva maioria numérica, para exercer poder e legislar sobre as demais igrejas, o que já vemos acontecer no Concílio de Jerusalém retratado no Livro de Atos dos Apóstolos (At 15), onde – por decisão do bispo de Jerusalém (Tiago, irmão do Senhor e não apóstolo) a Doutrina de Cristo cedeu lugar à Doutrina dos Apóstolos e piorando ainda mais depois, por obra do imperador Constantino, em 325 DC após as decisões do Concílio de Nicéia, instituindo um conjunto de doutrinas e costumes básicos, que passou a ser conhecido como ORTODOXIA e que – infelizmente - tem sido o padrão doutrinário seguido até os dias de hoje por todas as denominações, sejam elas católica, ortodoxa, protestante luterana, batista, evangélica e neo evangélicas. Todas elas, sem exceção e apesar de certas diferenças entre umas e outras, seguem exatamente o mesmo padrão geral deixado por Constantino, padrão esse que ele chamava de “Igreja do Salvador” e que se tornou, por assim dizer, o modelo de ortodoxia a ser seguido, sendo que qualquer tentativa de repudiá-lo e voltar ao modelo original sempre foi classificada como “heresia”. Na realidade essas características acabaram infelizmente sobrevivendo nas igrejas reformadas porque a Reforma de Lutero foi muito fraca, tão fraca que - alguns anos depois - muitos dos expoentes da Reforma já clamavam por uma “reforma da reforma” e originaram movimentos paralelos tais como o Quietismo, o Pietismo e outras correntes eclesiásticas, como o Metodismo de John Wesley, fortemente influenciado pela Igreja dos Irmãos Morávios, por exemplo.

Muitos que – desde o início – não aceitaram esse suposto “modelo ortodoxo” e suas novas doutrinas, buscaram manter preservada a igreja original de Cristo através do refúgio no deserto, ou ainda do isolamento (como os anabatistas por exemplo), mas foram todos alcançados pelo "rolo compressor" da falsa ortodoxia, até hoje vigente, e foram extintos.

Na realidade, tudo o que sobrou nos dias de hoje, como um mero “vestígio” remanescente da igreja dos discípulos, é a assim chamada divisão interna na organização eclesiástica em um nível sacerdotal (padres, pastores, bispos, diáconos, obreiros, presbíteros, anciãos, etc.) e um nível laico (leigos, ovelhas, etc.); divisão essa que podemos observar hoje em qualquer denominação cristã como uma mera “sombra” do passado.

UMA IGREJA ORGÂNICA

Posteriormente, concluímos ainda que, além de buscarmos resgatar a igreja dos discípulos, haveria ainda a necessidade de se resgatar todo o modelo original da igreja autentica idealizada por Jesus Cristo, a saber:

ü Uma igreja que não acumula riquezas, pois tudo quanto recebe em dízimos e ofertas deve ser direcionado aos pobres e vítimas da exclusão social, sob a forma de distribuição de alimentos e cestas básicas, roupas e demais ações claramente identificadas pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho de Mateus (Mt 25:31-46);

ü Uma igreja itinerante, sem templos, porque o verdadeiro templo espiritual hoje está dentro da cada um de nós e porque Jesus Cristo não mandou os discípulos alugarem ou comprarem prédios e colocarem placas nas portas, mas mandou que as reuniões fossem feitas de forma simples, nas próprias casas das famílias, nas praças e nos bosques (Jo 4: 21-24; Lc 9: 57-62, 10: 1-11);

ü Uma igreja onde pastor não usa púlpito e nem veste obrigatoriamente terno e gravata, pois Nosso Senhor Jesus Cristo não usava as roupas finas dos sacerdotes fariseus e nem mandou que seus discípulos usassem qualquer tipo de traje especial para pregarem o Evangelho do Reino. Aliás, pelo contrário: O Filho de Deus, a Luz Eterna que veio ao mundo para nos salvar, usava uma túnica simples de linho e muitas vezes caminhava descalço pelas estradas poeirentas de Israel. A pesquisa da evolução dos costumes eclesiásticos mostrou que o terno e a gravata são uma ostentação oriunda da evolução da batina dos padres e depois das túnicas negras dos reverendos luteranos, calvinistas e metodistas: tudo religiosidade pura e sem sentido algum para Deus (Lc 9:13).

Por esses motivos, hoje nos identificamos também como umaigreja orgânica, uma igreja local que não dispõe de um local específico que seja usado como templo e que faz as suas reuniões nas casas das famílias, na praia, nos jardins, nas praças e nas associações.

A esse propósito lembramos que o modelo de igreja orgânica não pode ser confundida com os chamados Grupos Familiares hoje existentes em quase todas as formas de igrejas locais e nem tampouco com as Células das igrejas locais com Visão Celular, visto que todas essas ainda mantêm pelo menos um Templo físico e adotam praticamente toda a tradição do modelo da ortodoxia, incluindo pastores que obrigatoriamente precisam usar gravata, púlpito, etc.

IGREJA DE AMOR ÁGAPE

Somos uma Igreja que, através da proclamação do Evangelho, procura dar testemunho do nome de Jesus Cristo ao mundo – conforme o comissionamento registrado no Evangelho de Marcos (Capítulo 8, Versículo 29) e, por intermédio desse anúncio, exercer o amor, em primeiro lugar através do serviço a Deus, nas 3 pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo -, depois aos crentes – através de ministérios que os conduzam à santificação e à transformação em novas criaturas – e finalmente ao mundo, por intermédio do exercício do amor ao próximo, do chamado e do ministério da reconciliação com Deus, exercidos em Casas de Apoio de nossa fundação, em visitas a hospitais e presídios, em viagens missionárias a localidades remotas e carentes, em mensagens veiculadas através da Internet em e-mails e através de nosso site, de publicações e ainda através de programação televisiva ou de rádio, bem como através de reuniões – como igreja orgânica – celebradas em casas de famílias, em associações, em praias, parques e bosques, ou ainda qualquer outro local onde seja possível nos reunirmos em nome de Jesus Cristo.

Como igreja local, somos um grupo de crentes em Jesus Cristo que concordam em buscar e exercer juntos os ideais da verdadeira igreja original fundada por Cristo: sem acumular riquezas porque distribui e aplica em obras assistências todo o que recebe em dízimos e ofertas, simples e totalmente isenta de vínculos com os modelos eclesiásticos que foram sendo posteriormente instituídos pelos homens. Uma igreja local comprometida apenas com a missão de levar a pregação do evangelho pleno e integral ao mundo – incluindo o Evangelho da Graça e o Evangelho do Reino – e com o exercício do amor ágape ao próximo, conforme as regras do Evangelho (Mateus 25:31-46).

Como igreja espiritual, somos parte da Noiva do Cordeiro como uma instância local desta – conforme Carta aos Efésios, Capítulo 5, Versículos 24 e 25 e Livro do Apocalipse, Capítulo 21, Versículo 9, composta de todos os cristãos verdadeiros, de todos os lugares e de todos os tempos – passado, presente e futuro – que será arrebatada no final dos tempos, conforme registrado no Evangelho de Mateus (Capítulo 24, Versículo 31) e, por sermos parte do Corpo – que é a Comunhão dos santos -, somos parte da universal assembléia, conforme Carta aos Hebreus, Capítulo 12, Versículo 22.

NOSSA MISSÃO

  1. Como Igreja

Como Igreja que somos, temos missão com Deus, com os crentes e com o mundo.

Nossa missão com Deus é tripla, pois destina-se às 3 pessoas que compõem a Santíssima Trindade: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo:

  • Missão com Deus Pai: é cumprida através do correto exercício dos ministérios delegados por Jesus Cristo à sua Igreja, conduzindo os crentes à sua justificação diante do Pai – exclusivamente pela fé em Jesus Cristo – e conseqüentemente à reconciliação com Deus (Rm 5:11; 2 Co 5:18-19) e, uma vez reconciliados, conduzindo-os a adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4:23-24);
  • Missão com Jesus Cristo: porém somente pode adorar em verdade aquele que conhece a verdade e só conhece a verdade aquele que se torna discípulo de Cristo (Jo 8:31-32), sendo assim essa é a primeira missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Filho: fazer discípulos, conforme Seu expresso mandamento à Igreja (Mt 28:19). Além disso, a Igreja é a Noiva de Cristo e, como tal, deve amá-Lo com o verdadeiro amor ágape, tal como Ele assim mesmo nos ama (Jo 21:15; Ef 5:24-25). O verdadeiro amor ágape, porém, só pode ser desenvolvido naquele discípulo que busca os dons espirituais mais excelentes (1 Co 13), o que conduz ao ministério do espírito;
  • Missão com o Espírito Santo: ninguém poderá adorar a Deus em espírito, ou amar a Jesus Cristo com o verdadeiro amor ágape, sem a plenitude do Espírito Santo, sendo assim é missão da Igreja Verdade de Cristo com relação ao Espírito Santo levar os discípulos a buscarem a plenitude (pleroma) do Espírito Santo, conforme a regra exposta pelo apóstolo Paulo na Carta aos Efésios (Ef 5:18-21), através de práticas específicas com essa finalidade;

Nossa missão com os crentes é a de conduzi-los durante as 3 fases de seu ciclo de amadurecimento espiritual:

  1. reconciliação através do sangue de Cristo (2 Co 5:18),
  2. santificação através da Palavra de Cristo(Jo 15:3) e
  3. transformação por intermédio da plenitude do Espírito Santo (2 Co 3:18).

Para tanto, da mesma forma que na igreja primitiva original, mantemos 3 distintos ministérios, cada qual especificamente destinado a tratar com uma das 3 fases acima descritas, a saber: Ministério do Sangue, Ministério da Água e Ministério do Espírito, conforme ensina o apóstolo João em 1 Jo 5:6.

Finalmente, a missão da Igreja Verdade de Cristo, com relação ao mundo, é a de efetuar o chamado; é fazer o anúncio da Boa Nova, de todas as formas ao nosso alcance, usando – na medida do possível – os veículos de comunicação visual, escrita e falada, para que todos aqueles que ainda não tiveram uma experiência viva e pessoal com Jesus Cristo possam ter essa oportunidade e assim poderem optar pela vida eterna, no convívio dos eleitos e na presença de Deus, para todo o sempre.

GERANDO OVELHAS

Além disso, buscamos ainda cumprir, com relação a todos quantos necessitarem e estiverem ao nosso alcance e dentro de nossas capacidades, as ordenanças de Cristo para o exercício do amor (agapô) ao próximo, tal como Ele mesmo ditou no Evangelho de Mateus (Mt 25: 31-46). Entre as principais formas de se exercer esse amor, figura o nosso projeto MISSÃO ÁGAPE, que atua na área missionária, evangelizando através do ciberespaço e na cooperação com outras obras missionárias, obras de assistência social e de recuperação de dependentes químicos.

  1. Como instância local da Igreja espiritual de Jesus Cristo (Noiva do Cordeiro)

Como uma instância local da própria Igreja espiritual universal, temos uma missão com relação à própria Igreja, a qual consiste em divulgar – no meio eclesiástico – o modelo hoje por nós praticado, com o objetivo de despertar, no povo de Deus, a motivação para reverem os seus conceitos e buscarem a simplicidade de Cristo e o retorno ao modelo original da Igreja.

Estamos de braços abertos para acolher como congregados todos os que se sentirem motivados, pelo Espírito Santo, a estarem conosco como comunidade de discípulos, porém não é nossa intenção fazer com que as pessoas mudem de congregação ou de denominação, mas sim despertar no povo de Deus uma real e verdadeira consciência cristã e de busca pela maturidade espiritual. Aos líderes denominacionais e ministros do evangelho, buscamos conduzi-los a um despertar que os motive a reverem seus próprios modelos hoje praticados, buscando torná-los mais adequados ao exercício do ministério tal como orientado por Paulo, na Carta aos Efésios:

Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.

(Ef 4: 10-15)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BOLETIM 4 - EDITADO EM 21/06/2011


EDITORIAL
 
A todos os nossos queridos leitores, graça e paz da parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
É com imensa alegria que entramos no quarto número do nosso Boletim Verdade de Cristo, trazendo sempre estudos bíblicos, mensagens de interesse do povo de Deus, comentários de livros, curiosidades bíblicas, informações sobre a igreja orgânica e - principalmente - o anúncio do Evangelho do Reino a todas as nações do mundo, em expresso atendimento à ordenança de Cristo para a Igreja, tal como expressa em Mateus 24:14.
Neste número estamos trazendo uma curiosidade bíblica muito importante e - a seguir - continuamos com a mensagem do Evangelho do Reino.
A todos uma boa leitura, na paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
 

 
PASTOR ON-LINE
 
Atingimos a impressionante marca de 1.139 leitores e leitoras em todo o território brasileiro e também no exterior, incluindo Europa e Continente Africano, entretanto recebemos até o momento poucas adesões ao Messenger (MSN) onde nos colocamos à disposição - sempre que possível - seja para uma conversa, uma troca de idéias sobre o material que estamos publicando, seja ainda para um pedido de oração, um aconselhamento, ou qualquer outra necessidade que possamos estar, de alguma forma, atendendo.
A maior parte dos irmãos e irmãs que nos enviaram o nome e o endereço de MSN para adicionarmos, são jovens, mostrando que os jovens hoje representam uma força toda especial nesse grande movimento de restauração da Igreja e estão realmente de parabéns!
Continuamos à disposição de todos aqueles que desejem manter contato online conosco através do MSN e, para isso, basta enviar-nos por Email o seu nome e o seu endereço do Messenger, que logo a seguir estaremos adicionando.
O motivo de solicitarmos que nos enviem antes essa simples informação é permitir que identifiquemos realmente como um de nossos leitores, evitando que acidentalmente adicionemos como nosso contato fontes de SPAM e outros.


CURIOSIDADE BÍBLICA: AS TRÊS PERGUNTAS DE CRISTO

Disse certa vez Nosso Senhor Jesus Cristo que erramos não conhecendo nem o poder de Deus e nem tampouco as Escrituras (Mateus 22:29): isso é o equilíbrio desejado pelo Senhor em cada crente. Eu particularmente conheço pessoas que têm uma grande fé, que buscam ardentemente estar na presença do Senhor em oração, em louvor e adoração, mas que têm um conhecimento superficial da Bíblia, e assim tornam-se presa fácil de falsas doutrinas, ou ainda aceitam incondicionalmente tudo aquilo que o pregador declara, sem ao menos questionarem se é bíblico aquilo que lhes está sendo ministrado. Por outro lado, conheço outras pessoas que são verdadeiras "enciclopédias bíblicas ambulantes", pessoas de memória tão prodigiosa que são capazes de recitar toda a Bíblia, livro por livro, capítulo por capítulo, versículo por versículo, gente que fala grego e hebraico como se falasse o português, mas que - entretanto - são fracos na fé, tão fracos que chegam até mesmo a duvidar de milagres, de dons e de outras manifestações visíveis da fé. Ora, a fé e os demais dons que nos trazem uma maior intimidade com o poder de Deus provêm todos do Espírito Santo, conforme explica Paulo em 1 Co 12:8-11, e assim é responsabilidade individual de cada crente buscar por esses dons e por essa intimidade com o poder de Deus, enchendo-se do Espírito Santo, conforme Efésios 5:18-21. Quanto ao conhecimento das Escrituras, estaremos, na medida do possível, buscando colaborar, sempre trazer estudos e curiosidades bíblicas, visando promover em todos que nos acompanhem, um aprofundamento cada vez maior nas Sagradas Escrituras.

Quero iniciar esta seção, trazendo um tema que - embora seja muito empregado em pregações e bastante discutido nas igrejas - é freqüentemente mal compreendido, chegando muitas vezes a ser alvo de comentários absurdos e totalmente sem sentido: eu me refiro ao diálogo mantido entre Nosso Senhor Jesus Cristo e Pedro, em João 21:15-22.
Nesse trecho do diálogo, vemos Jesus perguntar 3 vezes a Pedro se este o amava, e por 3 vezes Pedro responde que sim, porém, apesar dessas 3 confirmações positivas de Pedro, isto parece não agradar totalmente a Jesus Cristo, que logo a seguir começa a falar sobre o futuro envelhecimento e morte de Pedro, enquanto de João, Nosso Senhor diz que ficará até que volte.
O que aconteceu verdadeiramente naquela conversa? Por que a mesma coisa foi perguntada por 3 vezes seguidas, sempre com a mesma resposta?
Na realidade a solução do mistério é muito mais simples do que se possa imaginar e está estreitamente relacionada com o idioma usado para escrever os evangelhos e a sua tradução para o português e para outros idiomas do ocidente.
O problema é que o idioma grego koiné, no qual foram escritos os evangelhos, distingue 3 formas de amor, cada qual identificada por uma palavra diferente, como segue:

  • erô: essa é a forma de amor entre homem e mulher, daí a forma eros, ou erótico.
  • filô: é a forma de amor entre amigos, é o "querer bem" a alguém, daí a forma fileas, ou filantrópico.
  • agapô: essa é a forma mais elevada de amor, é o mesmo amor que Cristo manifestou por cada um de nós e que nos ordenou como um único mandamento que substitui todos os demais (João 15:12), daí a forma ágape.
O problema aqui com a tradução é que tanto o idioma português, como os demais idiomas ocidentais, só tem uma única palavra para traduzir qualquer uma dessas três: amor. Daí a grande falha e o mistério que surgiu depois que surgiram as versões traduzidas, pois os tradutores, entre eles o tão conhecido Almeida, simplesmente não tinham palavras equivalentes para as outras expressões de amor. Em alguns trechos do Novo Testamento vemos tentativas de traduzir o amor ágape por "caridade", algo pior ainda, pois dá a falsa impressão de que o amor ágape se resume apenas em exercer obras de caridade, sendo que - na realidade - a caridade é uma mera conseqüência do amor ágape, apenas uma de suas muitas manifestações, sem no entanto representá-lo unicamente, pois isso seria impossível.
Quando consultamos o texto original do Evangelho, escrito em grego, constatamos então a seguinte impressionante seqüência que explica tudo, algo tão tremendo que, sinceramente confesso a todos, me fez chorar quando entendi:

  1. Em João 21:15a Jesus pergunta a Pedro: "Simão, filho de Jonas, tu me amas (agapas me) mais do que estes"?
  2. Em João 21:15b Pedro surpreendentemente responde: "Sim, Senhor; tu sabes que te quero bem (filô te)"...
  3. Em João 21:16a agora o Senhor torna a perguntar a Pedro por amor, mas não mais no sentido relativo aos demais, mas agora pergunta simplesmente por amor: "Simão, filho de Jonas, amas-me (agapas me)"?
  4. Em João 21:16b Jesus recebe novamente o mesmo tipo de resposta...mas, infelizmente, ainda não há amor aqui, apenas novamente um simples "querer bem": "Sim, Senhor; tu sabes que te quero bem (filô te)"...
  5. Finalmente, em João 21:17a, o Senhor pergunta agora não mais por amor, mas sim pelo simples "querer bem": "Simão, filho de Jonas, você me quer bem (fileis me)? 
  6. E agora, em João 21:17b, Pedro torna responder com sinceridade e com tristeza, por ainda não ser capaz de dar ao Senhor o amor ágape por Ele requerido de todos nós, não só em relação a Ele, mas entre nós próprios, em expresso atendimento ao único mandamento que Ele nos deixou em João 15:12. Vemos então um Pedro certamente cabisbaixo e triste dizer: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te quero bem (filô te)"...
É triste, mas assim foi e assim está claramente registrado no Evangelho de João: mesmo naquele momento tremendo, diante do Cristo ressuscitado, Pedro ainda não era capaz de exprimir pelo Mestre o nível de amor que Ele deseja de todos nós: um amor que não pode ser comparado a um simples "querer bem", a um simples laço de afetividade carnal ou a um mero gesto de caridade com o próximo, pois é muito mais do que tudo isso; é algo tão sublime e tão poderoso que Paulo considera-o superior à própria fé e à esperança (1 Coríntios 13:13).
Mas, se o verdadeiro amor-ágape é algo tão difícil de ser alcançado, então como iremos proceder para desenvolvê-lo em nossos corações?
A primeira coisa importante a fazermos é nos curvarmos diante de Cristo, em oração, com os nossos corações contritos e, assim como Pedro, admitirmos que em nossa mente ainda inevitavelmente associamos "amor" a "querer bem", admitirmos que somos fracos e não conseguimos trabalhar isso sozinhos em nossa mente e que precisamos da ajuda do Espírito Santo.
O próximo passo consiste em buscarmos - cada vez mais - nos enchermos do Espírito Santo, conforme Efésios 5:18-21, pois é Ele quem nos ensina todas as coisas e finalmente acende em nossos corações a chama do verdadeiro amor.
 
 
O EVANGELHO DO REINO
 

 O  Evangelho do Reino nas pérolas de Cristo

Antes de tratarmos das parábolas de Cristo e seu conteúdo sobre o Evangelho do Reino, cabe uma observação sobre os três evangelhos sinóticos: Mateus, Marcos e Lucas. Entre esses três textos, damos uma maior ênfase ao texto de Mateus por entendermos que esse evangelista, por ter vivido junto ao Mestre durante seu ministério na terra e assim ter ouvido pessoalmente as parábolas, escreveu – ou ditou - com mais precisão e detalhes aquilo que o Senhor falou. Já Marcos, que era sobrinho de Pedro e ainda um menino durante aquele período, limitou-se a escrever aquilo que Pedro lhe ditou, conforme o que se lembrava muitos anos depois, enquanto Lucas surgiu muitos anos depois, vindo de longe, e escreveu aquilo que ouviu ao entrevistar pessoas que conviveram com Jesus e certamente acabou influenciado por idéias e opiniões que surgiram muito tempo depois.

A parábola das bodas: O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho

Iniciamos pela parábola que é, por assim dizer, a porta de entrada para o Evangelho do Reino pois, com certeza, nenhuma outra é tão rica em detalhes como essa.
O texto completo dessa parábola está em Mateus 22:1-14 e convidamos todos a ler com muita atenção, antes de prosseguirem.
A parábola gira em torno das bodas (casamento) do filho de um Rei e do chamado que o Rei faz para os seus convidados virem participar do banquete nupcial. O exemplo de um casamento para ilustrar a nossa entrada no reino dos céus certamente não foi escolhido ao acaso por Cristo, pois efetivamente ali – no Reino - os eleitos presenciarão as bodas do Cordeiro: a união entre Cristo e a Igreja, que é a Noiva do Cordeiro, tal como retratado em Apocalipse 21 e mencionado como um mistério por Paulo em Efésios 5:32.
Os convidados do Rei representam o povo judeu e os servos enviados para chamá-los são:
  • Em primeiro lugar João Batista, que anunciava o reino aos judeus e batizava para arrependimento e remissão. Poucos ouviram seu chamado e a maioria do povo judeu não lhe deu atenção, preferindo permanecer sob o jugo da Lei;
  • Em segundo lugar Jesus Cristo e seus discípulos anunciaram o reino aos judeus, que ainda assim não creram e – exatamente como diz a parábola – torturaram e mataram os servos do Rei;
  • No ano 70 D.C. o general romano Tito invadiu Israel e matou milhares de judeus, destruiu o templo e incendiou a cidade de Jerusalém, exatamente como conta a parábola em Mateus 22:7. O Templo de Herodes foi de tal maneira destruído que dele hoje resta apenas um muro, conhecido como muro das lamentações;
  •  Em terceiro lugar surge o apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, que agora vai chamar a todos, judeus e estrangeiros, num trabalho missionário que se estendeu até a Europa e que deu a verdadeira origem ao cristianismo atual tal como o conhecemos. A partir do chamado de Paulo o salão do banquete está se enchendo de novos convidados, tanto bons como maus, basta aceitar o convite, basta crer. Isso é Evangelho da Graça: a reconciliação com o Pai está aberta a todos, basta crer. Através da Graça todos podem ver o Reino, assim como o viam todos os convidados presentes no salão. Outra coisa, muito diferente, é entrar e permanecer no Reino dos Céus. É justamente sobre esses dois aspectos que Jesus chama a atenção de Nicodemos em João 3:3 e 3:5.

Agora o Rei circula pelo salão cheio, pouco antes do início das bodas, e ali vê alguém que não está com o traje nupcial. Então dá ordens aos servos para amarrarem essa pessoa e lançá-la do lado de fora do salão, nas trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes.
Vamos nos deter por um bom tempo nesta última parte da parábola, porque ela é extremamente importante para esclarecer-se a questão essencial do Evangelho do Reino.
O primeiro aspecto a ressaltar, nessa parte, é que todas as pessoas presentes no salão do banquete - naquele momento - eram aqueles que aceitaram o convite, ou seja, bastou aceitar o convite, não foi preciso pagar nada, não foi preciso dar um atestado de bons antecedentes, não foi preciso ser amigo ou parente do Rei, nada disso: bastou aceitar – totalmente de graça – o convite. O texto diz claramente que ali havia bons e maus presentes no salão. Isso representa claramente o Evangelho da Graça: basta crer para ser reconciliado com o Pai, basta nascer de novo para ver o Reino. Cada um de nós nasce de novo quando aceita o convite (o chamado)  e assim crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e desce às águas do batismo de arrependimento e remissão: isso automaticamente nos confere o direito a sermos admitidos no Salão do Reino e vermos o Reino, da mesma forma que vieram todos os que aceitaram o convite. Todos ali estavam justificados pela fé e assim reconciliados com o Rei, que na parábola representa o Pai. Mas apenas isso não lhes garantiu efetivamente ali permanecerem, não lhes garantiu a efetiva entrada no Reino e a participação nas bodas do Filho. 
Algo muito importante viria a acontecer!
Agora o Rei começa a circular pelo Salão do Reino e observa atentamente cada um dos compareceram. O que Ele procura? Que detalhe o Rei estaria buscando em cada um dos presentes? A resposta é dada na própria parábola: o Rei procura verificar se cada um dos presentes está coberto pela veste nupcial.
Que veste nupcial é essa? 

A questão da veste nupcial será essencial para o perfeito entendimento dessa parábola: uma verdadeira "pérola" do Evangelho do Reino.
Não deixe de acompanhar as nossas próximas edições, principalmente você que leva a Bíblia a sério e que deseja mergulhar profundamente nos rios de água viva que manam das palavras de Cristo!
 
ATÉ A PRÓXIMA!
 
Encerramos por aqui este capítulo de nossa mensagem sobre o Evangelho do Reino, lembrando a todos que agora podem falar conosco on-line via MSN, bastando nos enviarem seu nome e o seu endereço de MSN.
 
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Até a próxima edição e que Deus abençoe a todos em alegria, paz, contentamento, saúde, prosperidade, vitórias e acima de tudo, em dignidade de filhas e filhos de Deus que buscam a verdade que liberta!
 
 
IGREJA VERDADE DE CRISTO
(Uma igreja orgânica a serviço de Jesus Cristo)

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